Armando Cavalcanti de Albuquerque, compositor, nasceu no estado de Pernambuco (19/4/1914) e faleceu na cidade do Rio de Janeiro RJ (15/5/1964). Desde os 11 anos mostrou interesse pela música, mas acabou optando pela carreira militar.
Na década de 1940, começou a compor uma série de músicas com Klecius Caldas, a primeira das quais, O velho bar, foi lançada por Francisco Alves na Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, e gravada depois por Helena de Lima.
Em 1948 Dick Farney gravou outra composição da dupla, Somos dois, e no ano seguinte Francisco Alves lançou em disco Palavras amigas. Fizeram também músicas no gênero nordestino, de grande sucesso na época, como Sertão de Jequié, gravada por Dalva de Oliveira, e Boiadeiro, lançada em disco por Luiz Gonzaga e depois utilizada como prefixo de suas apresentações.
A dupla criou ainda vários sucessos carnavalescos, como o de 1950, Marcha do gago, cantada pelo comediante Oscarito no filme Carnaval no fogo (1949; direção de Watson Macedo), e, em 1951, Papai Adão. No ano seguinte, sua composição Maria Candelária, satirizando o funcionalismo público e gravada por Blecaute, foi o maior sucesso do Carnaval.
Em 1953, a dupla lançou Máscara na face, gravada por Dircinha Batista, e no ano seguinte, Piada de salão foi a primeira colocada num concurso carnavalesco, sendo que em 1955 um novo sucesso surgiria com Maria Escandalosa, gravadas por Blecaute.
A partir daí tiveram também destaque com músicas de meio de ano, como Neste mesmo lugar, samba de 1956, e Sua majestade o neném, balada de 1960. Nessa década, a dupla reapareceu produzindo músicas para o Carnaval, como, em 1961, A letra jota e A lua é dos namorados, esta com mais um parceiro, Brasinha; no ano seguinte, Marcha do paredão, em 1963 O último a saber e A lua é camarada, e um ano depois Casa de sapé. Seu principal parceiro sempre foi Klécius Caldas. Usava também o pseudônimo de Marcos Fernando. Morreu como general, reformado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário