sábado, 24 de setembro de 2011

Tuca

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Tuca (Valenza Zagni da Silva), cantora e compositora, nasceu em 17/10/1944, em São Paulo, SP, e faleceu em 8/5/1978, na mesma cidade. Formou-se em música erudita, em 1957, pelo Conservatório Paulista, começando a compor nesse mesmo ano. Fez parte do Grupo de Música Popular da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo.

Em 1962 teve, pela primeira vez, uma canção de sua autoria registrada em disco, com a gravação de sua música Homem de verdade, pela cantora Ana Lúcia. Sua primeira apresentação profissional foi no programa "Primeira audição", produzido por João Leão e Horácio Berlinck para a TV Record (SP).

Participou, ainda na década de 1960, dos seguintes festivais: Festival Nacional de Música Popular da TV Excelsior (SP), interpretando com Airto Moreira a música Porta estandarte, de Geraldo Vandré e Fernando Lona, classificada em 1º lugar e premiada com o Berimbau de Ouro (1966); I Festival Internacional da Canção da TV Rio (RJ), apresentando Cavaleiro, de sua autoria e Geraldo Vandré, classificada em 2º lugar na fase nacional do festival (1966); O Brasil canta no Rio, interpretando, com a soprano Stella Maris, a canção de sua autoria Paixão segundo o amor, classificada em 3º lugar; e III Festival Internacional da Canção da TV Globo, apresentando a canção Mestre sala, de Reginaldo Bessa e Ester Bessa (1968).

Seu primeiro disco, Eu, Tuca, lançado pela Chantecler, com composições de sua autoria, introduziu a viola caipira nas orquestrações.

Convidada pelo Itamaraty, participou, ao lado de Gilberto Gil e do Jongo Trio, da Semana de Arte Brasileira, realizada na África. De volta ao Brasil, apresentou-se com Miéle e Ronaldo Bôscoli no Rui Bar Bossa (RJ), com o show "Uma noite perdida". Ainda com Miéle, inaugurou a boate Blow Up (SP) e apresentou-se na casa noturna Sucata (RJ).

Em 1969, viajou para a Europa, fixando residência em Paris durante seis anos. Fez turnês por vários países como Espanha, Itália e Holanda.

Voltou para o Brasil em 1975, para o lançamento de seu LP Drácula, I love you, gravado na França.

Em 1977, produziu um quadro com Fafá de Belém para o especial de Milton Nascimento realizado na TV Bandeirantes (SP) por Roberto de Oliveira.

Morreu no ano seguinte, aos 34 anos, em função de uma parada cardíaca provocada por sucessivos regimes de emagrecimento.

Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB.

Jorge Costa

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Jorge Costa, compositor, nasceu no Estado de Alagoas em 1922 e viveu parte de sua juventude em Recife, Pernambuco. Filho de família humilde, sem nenhuma formação profissional, depois de servir ao Exército Brasileiro, durante a Segunda Guerra Mundial, iniciou a sua trajetória para o sucesso.

Com sua vocação musical batendo mais forte, sempre dividiu seu tempo para se aproximar do mundo que o consagraria, principalmente quando no Rio, morando no Morro da Mangueira e se aproximando dos bambas da Verde e Rosa, como Nelson Cavaquinho, passando a integrar a Ala de compositores.

Em São Paulo, passa a participar de programas de Calouros em rádio e tv e a cantar em Boates, que eram os grandes templos da MPB. Reconhecido, passa a viver somente da música e para a música, com centenas de gravações de renomados artistas e orquestras.

Autor de muito vários sambas de sucesso: Triste madrugada, Baile do risca faca, Maria Simplicidade, Lar sem pão, Brigamos e muitos outros, Jorge Costa teve suas músicas gravadas por diversos cantores famosos tais como: Ângela Maria, Jair Rodrigues, Germano Mathias, Benito Di Paula, Noite Ilustrada, Beth Carvalho, Demônios da Garoa entre outros.

Sua carreira como cantor foi pequena. Gravou apenas dois LPs, que se tornaram raridade: Samba Sem Mentira (1968) e Jorge Costa e Seus Sambas (1973).

Jorge Costa morreu em 1995 e ainda hoje é pouco lembrado no mundo do samba.

Fontes: Escola do Samba; Dabliú Discos; Diário da Música; Vermute com Amendoim.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Olmir Stocker

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Olmir Stoker, mais conhecido como Alemão, guitarrrista e compositor, nasceu em Taquari, Rio Grande do Sul, em 17/06/1936. Em Porto Alegre, trabalhou na rádio gaúcha e acompanhou na guitarra diversos artistas na tevê, com especial destaque para Elis Regina.

Fez parte do quinteto de Breno Sauer com quem gravou seis álbuns e excursionou pelo Brasil. Em São Paulo, começou a trabalhar com Roberto Carlos e Wanderléia. Em seguida, se juntou ao saxofonista Casé e Hermeto Pascoal na banda “Brasilian Octopus”. Participou de importantes festivais e turnês, no Japão, Canadá, Estados Unidos da América, Espanha, França, Itália e Suíça.

Membro efetivo da Associação Internacional de Guitarras; leciona no Centro de Estudos Musicais CEM) – antiga ULM (Universidade Livre de Música). Acompanhou vários artistas (mais de noventa), entre eles, Gregório Barrios, Ângela Maria, Nelson Ned, Simone, Lanny Gordin, Jonas Sant´Anna, e outros. Participou de diversos grupos musicais, como o renomado Medusa.

Compositor de mais de 1500 canções, tem como uma de suas canções O caderninho, primeiramente interpretado por Erasmo Carlos, porém atingindo mais de trinta e seis interpretações diferentes por outros renomados cantores.

Já em carreira solo, gravou em 1981 o seu primeiro disco, Longe dos olhos perto do coração, vendendo aproximadamente trinta mil cópias. Em 1987 gravou com uma formação em quarteto Alemão bem brasileiro e, em 1990, Só sabor.

É autor do projeto que leva informações às escolas primárias, para melhoria da cultura musical brasileira; entre outros.

Participou de importantes eventos como o Free Jazz Festival em São Paulo, onde também tocou Horace Silver e Max Roach; Montreal´s Festival (1988 e 1989);e The Week of People´s Sound at the Town hall em Nova Iorque (1989), sendo um dos músicos mais aplaudidos pela platéia norte-americana.

Em 1992, os músicos Alemão e Zezo Ribeiro formaram um duo, gravando Música Viva e Brasil Geral, trabalho que o levou a participar de eventos como Internacional Meething of Guitars em Buenos Aires, de 1993; Brasil Embassies Concerts, de 1993, no Uruguai, Argentina, Chile e Espanha, e do Internacional Festival of Guitars no Chile (1993 e 1994). Em 1995 gravaram “De A a Z”, impulsionando ainda mais sua carreira. Em turnê pela Europa, participou do Jazz Club´s na Espanha, França, Alemanha, Dinamarca e Suécia (1994). Executou concertos no Teatro Municipal de Córdoba na Espanha e no Teatro do Conservatório Nacional de Perpignan na França.

Apresentou-se também no III Festival Internacional de Guitarras em Buenos Aires (1995) na Argentina, convidado pelo organizador do evento Juan Falu (sobrinho de Eduardo Falu), membro da Associação Internacional de Guitarras; e em Guitarras Del Mundo em Quito no Equador (1996). Com o “DUO”, o músico Alemão já se apresentou em mais de 23 países, passando pelos cinco continentes em mais de 160 concertos, tendo se apresentado inclusive no Festival de Jazz de Montreal, tocando suas próprias composições nos ritmos brasileiros (samba, xaxado, baião, choro, valsa e vários outros) com jazz.

No Brasil, suas apresentações são constantes em conceituados espaços culturais como o Memorial da América Latina; SESCs e Expo Musics.

Fonte: Wikipédia.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Geraldo Nunes

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Geraldo Nunes, cantor e compositor, nasceu em Teófilo Otoni, Minas Gerais, em 1932. Em 1960 gravou seu primeiro disco, pela gravadora Chantecler, com a toada Lenço vermeio, de Nino Ferraz e Caetano Somma e o xaxado Fazenda véia, de Tatá Sales e Chacrinha.

Em 1962 gravou pela Continental, de sua autoria e Coronel Narcizinho o rasqueado As três Marias e de Elias Soares a toada Nordeste sangrento. Em 1964, Luiz Gonzaga gravou de sua autoria o baião Viva o Zé Arigó. Em 1965 teve a composição Minha serenata, parceria com João Silva, gravada por Wanderley Cardoso na Copacabana.

Em 1968, Wanderley Cardoso gravou Bobo do baile, parceria dos dois e Eu não sou ioiô, parceria com Cláudio Fontana. Em 1971 Eduardo Araújo gravou A canção do povo de Deus, pela Odeon.

Em 1989, compôs com João Silva Faça isso não, gravado por Luiz Gonzaga.

Como cantor um de seus sucessos foi "A véia debaixo da cama", de J. Andrade, gravada nos anos de 1970. Gravou pela Candem os LPs "Na onda do sucesso" volumes I e II. Seus maiores sucessos como compositor foram "O bom rapaz" e "Meu amor brigou comigo", gravadas por Wanderley Cardoso os anos 1960, no auge da Jovem Guarda.

Em 1999 teve a música "A véia debaixo da cama" relançada no CD "A discoteca do Chacrinha", pela Universal Music. Em 2001, o sanfoneiro Renato Leite gravou "Mentira cabeluda", parceria com Joca de Castro.

Obra
A canção do povo de Deus; Arrependimento (c/ Paulo Márcio); Bobo do baile (c/ Wanderley Cardoso); Caso de emergência (c/ Antônio Queiroz); Eu não sou ioiô (c/ Cláudio Fontana); Faça isso não (c/ João Silva); Mentira cabeluda (c/ Joca de Castro);  Meu amor brigou comigo; Minas lágrimas (c/ Arnoldo); Minha serenata (c/ João Silva); O amor nasce de um beijo; O bom rapaz;   Viva o Zé Arigó.

Fontes: Wikipedia; Dicionário Cravo Albin da MPB.

sábado, 17 de setembro de 2011

Sérgio Dias

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Sérgio Dias, produtor e guitarrista, nasceu em São Paulo SP, em 01/12/1950. Ligado à música desde a infância, formou ainda a adolescente o grupo Os Mutantes, uma das bandas seminais do rock brasileiro, ao lado do irmão Arnaldo Batista e de Rita Lee.

Em 1980, desfeito o grupo, Sérgio partiu para os Estados Unidos, convidado pelo produtor Eddie Offord para gravar seu primeiro disco solo, "Sergio Dias". Morou em Nova York por mais de dez anos, sempre atuando como guitarrista e chegando a tocar ao lado de figuras como Gil Evans, John McLaughlin, Eumir Deodato, Airto Moreira e Flora Purim.

Em 1990 gravou "Mato Grosso" ao lado do guitarrista inglês Phil Manzanera, e no ano seguinte lançou internacionalmente um novo disco, "Mind Over Matter", que saiu no Brasil pela Natasha. Em 1994 é a vez de "Song of The Leopard", que começou a ser gravado numa viagem à África do Sul.

Voltou a morar no Brasil no começo da década de 1990, radicando-se em Araras (RJ), onde montou um estúdio caseiro. Mesmo assim continuou indo com freqüência aos Estados Unidos.

Em 1993 foi eleito por 25 guitarristas brasileiros como o melhor em seu instrumento, e participou de festivais como o Nescafé & Blues (1996), além de shows individuais em casas noturnas.

Em 2000 lançou "Estação da Luz" pelo seu próprio selo, Lotus Music.

Discografia

Estação da Luz - Lotus Music - 2000; Song of the Leopard - Black Sun (USA) - 1997; Mind Over Matter - Expression Records (Inglaterra)/Natasha Records - 1991; Mato Grosso - Phil Manzanera & Sérgio Dias - Black Sun (USA) - 1990; Sérgio Dias - CBS - 1980.

Fonte: Cliquemusic

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Cecéu

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Cecéu (Mary Maciel Ribeiro), cantora e compositora, nasceu em 02 de Abril de 1950 na cidade de Campina Grande, na Paraíba. É filha de Severino Lourenço Ribeiro e Maria Maciel Ribeiro. Morou 10 anos no Rio de Janeiro, radicando-se depois em São Paulo. É casada com o compositor Antônio Barros.

Quando menina acompanhava o pai comerciante ao centro da cidade e lá fazia questão de comprar a Revista do Rádio. "Desde muito pequena eu era encantada por rádio. Lembro de uma festinha de aniversário que fui e estava tocando Iracema, dos Demônios da Garoa, na radiola.

A música é triste, conta a história de uma moça que é atropelada a poucos dias do casamento. Aquilo me sensibilizou tanto que não consegui aproveitar a festa com as outras crianças. Eu tinha só sete anos e fui tocada pela música".

A influência de Cecéu sempre foi a música romântica. "Gosto de músicas que falam de sentimento, de coração. Todo mundo tem um coração, não é mesmo?". Apaixonada por programas de rádio, ela conta que sua infância foi marcada por cantores que não combinavam com sua faixa etária como Ângela Maria, Cauby Peixoto, Emilinha Borba e o rei do bolero Anísio Silva. "Minha mãe tentava me convencer que aquelas não eram músicas para criança, mas nem adiantava.

Conheceu Luiz Gonzaga  nos anos de 1970, quando fazia gravações na CBS com os Três do Nordeste e Marinês. Ficou amiga do Rei do Baião e sempre que este ia à Campina Grande, costumavam dividir o mesmo palco.

Em 1982 o cantor Ney Matogrosso gravou com enorme sucesso Por debaixo dos panos. No mesmo ano a cantora Elba Ramalho obteve sucesso espetacular com o xote Bate coração, gravado ao vivo no Festival de Montreux na Suiça.

Em 1985, teve seu Forró nº 1", gravado por Luiz Gonzaga no LP Sanfoneiro macho. No mesmo ano Jorge de Altinho gravou Nem que pare o coração, que deu nome ao disco  Beijo na boca.

Em 1986, outra de suas composições, Engabelando, em parceria com Bella Maria foi gravada por Luiz Gonzaga, que em 1987, gravaria Zé Budega e em 1988, Moela e coração, de sua parceria com Zé Mocó e Cajueiro velho. Ainda em 1986, a cantora Marinês, em seu LP Tô chegando, gravou Vida acomodada, Jorge de Altinho gravou Na cama, no chão e Não lhe solto mais e Dominguinhos, no LP Gostoso demais, gravou Chameguinho.

Em 1987, a mesma Marinês gravou Forró pé de chinelo, Chamego na farinha e Balaio de paixão, que deu nome ao disco e Jorge de Altinho gravou Calor de verão, que também deu nome ao seu disco daquele ano e Xodó beleza.

Em 1989, em seu último disco, o Rei do Baião gravou de sua autoria, as composições Coração molim, Na lagoa do amor e Baião agrário, esta em parceria com Maranguape. O trio de forró Os Três do Nordeste fez sucesso com suas composições Prá virar lobisomem, Por debaixo dos panos, Da boca pra fora, Forró casamenteiro e Amor sobrando.

Em 1990, o sanfoneiro Sivuca gravou em seu LP Um pé no asfalto, outro na buraqueira, sua composição Forró da gente.

Em 1994 teve a composição Esse Brasil é meu, parceria com Antônio Barros, gravada por Dominguinhos. Em 1998, a cantora Elba Ramalho gravou o forró Chameguinho. No mesmo ano, Marinês e Elymar Santos gravaram ao vivo a composição Bate coração.

Em 1999, Flávio José gravou Bebê chorão e banda Mastruz com Leite gravou seu Forró nº 1, pela BMG. No mesmo ano, teve a música Menino de colo gravada pelo cantor brega Falcão no CD 500 anos de chifre - O brega do brega.

Em 2000, lançou pelo selo CPC-Umes/Eldorado, o CD Forró nº 1, junto com o marido Antônio Barros. Um de seus grandes sucesso foi o baião Paraí-ba, gravado por Messias Holanda e regravado em 2000 por Zé Ramalho no CD duplo Nação nordestina.

Obras

A procura de forró, Amor com café, Amor sobrando, Baião agrário (c/ Maranguape), Balaio de paixão, Bate coração, Bebê chorão, Beijo na boca, Cajueiro velho, Calor de verão, Chamego na farinha, Chameguinho, Coisa linda (c/ Antônio Barros), Como eu sou (c/ Antônio Barros), Coração molim, Da boca prá fora, Energia (c/ Zé Mocó), Engabelando (c/ Bella Maria), Esse Brasil é meu (c/ Antônio Barros), Fogo na paia (c/ Antônio Barros), Forró casamenteiro, Forró da gente, Forró nº 1, Forró pé de chinelo, Menino de colo, Moela e coração (c/ Zé Mocó), Na cama, no chão, Na lagoa do amor, Não lhe solto mais, Né mentira não, Nem que pare o coração, Ninguém desata esse nó, O neném, O pavio e o lampião (c/ Antônio Barros), Paraí-ba, Por debaixo dos panos, Por essa paixão, Pra tu e eu (c/ Antônio Barros), Pra virar lobisomen, Pra você gostar, Vida acomodada, Xodó beleza.


Fontes: O Norte On Line; Sai do Sofá; Dicionário Cravo Albin da MPB.

Antônio Barros

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Antônio Barros (Antônio Barros Silva), cantor, compositor e poeta, nasceu em 11/3/1930, no pequeno Município de Queimadas de Campina Grande, Paraíba. Casado com a compositora e cantora Cecéu, fixou residência em São Paulo.

Nos anos 1960 morou no Rio de Janeiro e tocou triângulo no regional de Luiz Gonzaga, na casa de quem morou na Ilha do Governador. Trabalhou como contrabaixista no navio Ana Neri, que fazia cruzeiros turísticos pelo litoral brasileiro.

Em 1970, numa dessas viagens compôs Procurando tu, a partir de lembranças da infância e entregou a música para gravação pelo Trio Nordestino. Aceitou a parceria de J. Luna disc-jóquei baiano que ajudou a divulgar a música no nordeste, tornando-se um dos sucessos daquele ano e regravada por ele mesmo, Ivon Curi e Jackson do Pandeiro, entre outros. Outros de seus sucessos gravados pelo Trio Nordestino foram, Corte o bolo, Cuidado com as coisas, É madrugada e Faz tempo não lhe vejo.

Em 1974 teve a música Vou ver Luiza, parceria com Lindolfo Barbosa gravada por Bastinho Calixto pela EMI. Um dos muitos grupos que gravaram suas composições e obteve sucesso foi o trio Os Três do Nordeste, que alcançou as paradas de sucesso com É proibido cochilar, Forró do poeirão, Forró de tamanco e Homem com H.

Em 1981 teve a música Estrela de ouro, com José Batista gravada por Luiz Gonzaga e Gonzaguinha e Quebra pote, pelo Trio Mossoró, na gravadora Copacabana. No mesmo ano conheceu outro grande sucesso, Homem com H, composta anos antes para a novela O bem amado e gravada dessa vez por Ney Matogrosso e tornando-se um dos grandes sucesso do ano.Também no mesmo ano, Zé Piata gravou na Copacabana o forró Procurando tu, parceria com J. Luna.

Em 1982 obteve outro grande sucesso com o xote Bate coração, parceria com a mulher Cecéu e gravada ao vivo no ano anterior por Elba Ramalho no festival de Montreux na Suiça.

Em 1983 Dominguinhos gravou É madrugada. Em 1985 o mesmo Dominguinhos gravou Forró do quem quer, parceria com Oseinha. Em 1986 Luiz Gonzaga gravou Forró da matadeira e em 1988, com participação de Carmélia Alves, Vamos ajuntar os troços.

Em 1992 Dominguinhos gravou Coisa linda, parceria com Cecéu. Em 1996 teve gravada Com você na cabeça, com Cecéu, por Jorge de Altinho. Em 2001 Flávio José gravou O que a gente faz.

Compôs mais de 700 músicas ao longo da carreira. Em 2004, É proibido cochilar, de sua autoria foi incluída no segundo CD do grupo Cabruêra, ganhando nova leitura. Nesse ano, as músicas Xaxado bossa nova e Já faz um tempo não lhe vejo foram gravadas pelo Trio Nordestino no CD Baú do Trio Nordestino 2.

Em 2005, teve o xote Já faz tempo não lhe vejo gravado pelo sanfoneiro Waldonis, no CD Anjo querubim, lançado pela Kuarup Discos. Em 2007, teve a música Procurando tu, com J. Luna, gravada pelo cantor e compositor Kojak do Forró, no álbum ao vivo O afilhado do rei do ritmo Jackson do Pandeiro. O CD/DVD, de lançamento independente, produzido por Kleber Matos, foi uma homenagem ao cantor e compositor Jackson do Pandeiro.

Obras

Açúcar na café Bate coração (c/ Cecéu), Burra namoradeira, Coisa linda (c/ Cecéu), Com você na cabeça (c/ Cecéu), Como eu sou (c/ Cecéu), Coração em festa, Corte o bolo, Cuidado com as coisas, É madrugada, É proibido cochilar, Esse Brasil é meu (c/ Cecéu), Estrela de ouro (c/ José Batista), Fogo na "paia" (c/ Cecéu), Forró da maiadeira, Forró de tamanco, Forró do poeirão, Forró do quem quer (c/ Oseinha), Homem com "H", Já faz tempo não lhe vejo, Ninguém pode com você, O pavio e o lampião (c/ Cecéu), O que a gente faz, Pra eu e tu (c/ Cecéu), Procurando tu (c/ J. Luna), Quadrilha do Manoel, Quebra pote, Saudade que dói, Só voltarei amanhã, Vamos ajuntar os troços, Vou ver Luiza (c/ Lindolfo Barbosa), Xaxado bossa nova, Xote do bêbado.

Fontes: Site do compositor Antônio Barros; Dicionário Cravo Albin da MPB.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Celso Ricardi

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Celso Ricardi (João Batista), cantor e compositor, nasceu na cidade mineira de Ituiutaba (circa 1950). De estilo romântico, participou de inúmeros programas de auditório na década de 1970.

Estreou em discos em 1973, quando lançou pela gravadora Sinter um compacto simples com as músicas Te amo eternamente e Cadê Karina?. No mesmo ano, participou da trilha sonora da novela Mulheres de areia da Rede Tupi, sucesso na época, lançada pelo selo Sinter/Philips, na qual interpretou Te amo eternamente (While we're still young), de Paul Anka e Chouckroun, e versão de Dino Rossi, fazendo razoável sucesso.

Em 1974, particpou da trilha sonora da novela Os Inocentes, da Rede Tupi, em LP lançado pelo selo Mercury/Philips. Nesse disco cantou a balada Por que te amo? (Perche ti amo), de Bigazzi e Savio, e versão de Zani. No mesmo ano, participou também da coletânea Músicas na passarela, da Polyfar/Philips, com a mesma música, que se tornaria seu maior sucesso.

Em 1975, sua gravação da balada Olha-me nos olhos foi incluída no LP Sucessos de ouro - VOL. 8 da Polyfar/Philips.

Em 1976, lançou pela Polydor o LP Celso Ricardi, no qual interpretou as canções Viva (Vive), de S. Denis, R. Hernández e G. Freitas, e Recordações de um amor (Je ne sais pas ton nom), de M. Delancray e M. Simille, ambas em versões de Leonardo; Outra vez, de Mesure e Richard, com versão do ainda não famoso escritor Paulo Coelho; Eu preciso, de Lui e Freitas; Volta (Amore sbagliato), de A. Toscani, A. Sotgiu, F. Gatti e C. Minellono, e versão de Fernando Adour; Eu preciso de você, de sua autoria, Sandro Tavares e Edi Silva; Um dia de arco-íris (Um giorno di arcobaleno), de Masini, Pintucci e Di Bari, e versão de Kátia Maria; Posso lhe mostrar meu mundo, de Paulinho Camargo e Maxiliano; Você é o som da minha canção, de Rony Carlos e Paulinho Camargo; Eu e a noite, de Isolda e Milton Carlos; Sem você, de sua autoria e Rony Carlos, e Quero ter você toda uma existência, de Dora Lopes, Gilson Harmonia e Sérgio Lopes. Nesse ano, seu sucesso Porque te amo foi incluído na coletânea Os galãs do programa Silvio Santos.

Em 1978, gravou Quero te amar agora, que fez parte do LP Sucesso fantástico, da gravadora Continental.

Em 1992, lançou pela gravadora Hermisom o LP Celso Ricardi, com as músicas O amor e a fantasia, de Eunice Barbosa e D'Carlos; Brasil fauna e flora, de Edinho da Mata e Vera Lima; Reprise, de Carlos Randall, Di Marco e Luis Berto; Saudade de Ituiutaba, de Hermínio Conterrâneo; Te amo eternamente, de Dino Rossi; Doente de amor, de Wilian e Taguai; Igualdade dos sexos, de sua autoria e Edinho da Mata; Volta, com Ernane Claudino e Ilda; Gotas de saudade, de Joel Marques, e seu grande sucesso Porque te amo.

Na década de 1990, abandonou a carreira artística e passou a residir na cidade de São Paulo, tornando-se proprietártio de uma loja de telefonia celular. Por volta de 2005, participou do programa do Ratinho.

 Obras

Eu preciso de você - com Sandro Tavares e Edi Silva; Igualdade dos sexos - com Edinho da Mata; Sem você - com Rony Carlos; Volta - com Ernane Claudino e Ilda

Discografia 

(1992) Celso Ricardi - Hermisom - LP
(1978) Sucesso fantástico - Participação - Continental - LP
(1976) Celso Ricardi - Polydor - LP
(1976) Os galãs do programa Silvio Santos - Participação - Independente - LP
(1975) Sucessos de ouro - VOL. 8 - Participação - Polyfar/Philips - LP
(1974) Trilha sonora da novela Os Inocentes - Participação - Mercury/Philips - LP
(1974) Músicas na passarela - Participação - Polyfar/Philips - LP
(1973) Te amo eternamente/Cadê Karina - Sinter - Compacto simples
(1973) Trilha sonora da novela Mulheres de areia - Participação - Sinter/Philips - LP

Fontes: Dicionário Cravo Albin da MPB; Por Onde Canta? - Celso Ricardi. 

domingo, 4 de setembro de 2011

Chico Santana

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Chico Santana (Francisco Felisberto Santana), compositor, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 22/9/1911, e faleceu na mesma cidade, em 26/3/1988. Residiu em Oswaldo Cruz, subúrbio do Rio de Janeiro considerado um celeiro de sambistas. Foi levado por Alvaiade para a Ala de Compositores da Portela.

Em 1970, Paulinho da Viola produziu para a gravadora RGE o LP "Portela, passado de glória". Neste primeiro disco da Velha-Guarda da Portela participou cantando da música Vida fidalga, em parceria com Alvaiade. No ano seguinte, Paulinho da Viola gravou Passado de glória (c/ Monarco).

No ano de 1976, Eliana Pittman interpretou De Paulo da Portela a Paulinho da Viola, uma composição de sua autoria em parceria com Monarco. Neste mesmo ano, Cristina Buarque em seu disco Prato e faca, gravou outra composição de sua autoria. No ano seguinte, Beth Carvalho despontou com um dos maiores sucessos de sua carreira Saco de feijão, gravada em seu LP "Botequins da vida".

Em 1978, no LP "Arrebém", pela Continental Discos, Cristina Buarque interpretou Muito embora abandonado (c/ Mijinha). A faixa ainda contou com a participação especial da Velha-Guarda da Portela, da qual o compositor fazia parte. Neste mesmo ano no LP "De pé no chão", Beth Carvalho incluiu Lenço, parceria com Monarco. Ainda neste ano, Vania Carvalho interpretou sua composição Pranto.

No ano de 1986, o produtor japonês Katsounuri Tanaka lançou para o mercado japonês o disco "Doce Recordação - Velha-Guarda da Portela". O LP, lançado pelo selo Office Sambinha, trazendo a formação original da Velha Guarda da Portela que incluía Chatim, Manacéia, Alberto Lonato e Chico Santana, além do cavaquinho de Osmar do Cavaco.

Em 1990, foi gravado para o mercado japonês o disco "Resgate", de Cristina Buarque. Neste CD, foi incluída Adeus, eu vou partir (c/ Mijinha), que teve a Velha Guarda da Portela como participação especial nesta faixa. Mais tarde, em 1994, a gravadora Saci relançou o disco para o mercado brasileiro.

No ano de 1999, Tanaka produziu também para o mercado japonês o disco "Velhas companheiras". Neste CD, reunindo as velhas guardas da Portela e Mangueira, incluiu de sua autoria Vaidade de um sambista.

No ano 2000, a cantora e compositora Marisa Monte, filha do ex-diretor da Portela Carlos Monte, produziu pelo Selo Phonomotor o CD "Tudo azul", da Velha-Guarda da Portela. Neste disco, foram regravadas Noite em que tudo esconde, por Paulinho da Viola, e Lenço, em parceria com Monarco, gravada por Zeca Pagodinho e Velha Guarda da Portela.

Em 2001 foi lançado o livro "A Velha Guarda da Portela" (Ed. Manati) de autoria Carlos Monte e João Batista Vargens, no qual os autores fazem várias referências ao compositor, um dos fundadores da Velha Guarda da Portela.

Em 2002, pelo selo Phonomotor de Marisa Monte, Argemiro da Portela lançou o CD "Argemiro Patrocínio". Neste disco foi incluída uma parceria de Chico Santana com Argemiro Patrocínio Dizem que o amor.

Em 2004 Monarco e a Velha-Guarda da Portela, juntamente com Beth Carvalho, interpretaram Saco de feijão no DVD "Beth Carvalho - a madrinha do samba".

Obra

Adeus, eu vou partir (c/ Mijinha), De Paulo da Portela a Paulinho da Viola (c/ Monarco), Dizem que o amor (c/ Argemiro Patrocínio), Existe um traidor entre nós, Hino da Velha Guarda da Portela, Lenço (c/ Monarco), Minha querida (c/ Manacéia), Muito embora abandonado (c/ Mijinha), Noite em que tudo esconde (c/ Alvaiade), Passado de glória (c/ Monarco), Pranto, Saco de feijão, Vaidade de um sambista, Vida fidalga (c/ Alvaiade).

Fontes: Portela Web; Dicionário Cravo Albin da MPB.

Marcelo Nova

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Marcelo Nova (Marcelo Drummond Nova), cantor e compositor, nasceu em Salvador, Bahia, em 16/8/1951. Foi vocalista da banda baiana Camisa de Vênus, desde o início dos anos 1980 até o seu primeiro final em 1987.

Em 1988 iniciou sua carreira solo tendo gravado, no ano seguinte, um LP ao lado de Raul Seixas, intitulado A Panela do Diabo. Em 1995, reuniu-se com o Camisa de Vênus e lançou mais dois álbuns, sendo um ao vivo e outro de estúdio. Em 1998 retomou a sua carreira solo.

Reúne-se esporadicamente com o Camisa de Vênus e seu último trabalho de estúdio é o álbum O Galope do Tempo de 2005. É conhecido, principalmente, pelas músicas Beth morreu, Eu não matei Joana D'Arc, Simca Chambord e Só o fim, com o Camisa de Vênus, e Pastor João e a igreja invisível e Carpinteiro do Universo, com Raul Seixas.

Na infância era muito tímido e concentrava todas as suas horas livres em ouvir música. Ficava tardes e tardes inteiras apenas ouvindo música e prestando atenção aos detalhes, aos instrumentos e ao modo pelo qual eles eram tocados nos vários discos. Foi nessa época que teve o primeiro contato com o rock and roll, quando pediu que seu pai lhe comprasse um disco de Little Richard, chamado Here's Little Richard. Aos 14 anos viu Raulzito e os Panteras tocarem ao vivo, o que o fez perceber que era possível tocar o estilo de música que ele gostava aqui no Brasil.

Na adolescência e início da fase adulta trabalhou com seu pai, que tinha uma clínica de fisioterapia, fazendo pedigrafia. Trabalhou também vendendo seguros antes de montar uma loja de discos chamada Néctar, em meados dos anos 70. Com a loja de discos, Marcelo conseguiu um emprego em uma rádio de Salvador, a Aratu FM, passando a ser responsável por um programa, chamado Rock Special, e pela programação da rádio.

Com o programa de rádio, Marcelo Nova tornou-se conhecido fora da Bahia por pessoas no Rio e em São Paulo, ligadas a gravadoras, que lhe chamavam para dar opinião sobre vários discos que eles recebiam das matrizes e não tinham a menor idéia do que se tratava e de como comercializar aquilo.

No início dos anos 80, Marcelo Nova vendeu o ponto da loja e, com o dinheiro, fez uma viagem para Nova Iorque onde tomou contato com o movimento punk. Percebeu que, com o conhecimento musical que ele tinha adquirido - aliado à filosofia punk do "faça você mesmo", poderia montar uma banda e fazer música mesmo sem grandes virtuosismos.

Quando voltou de Nova Iorque, Marcelo chamou um amigo que tinha conhecido na TV Aratu, Robério Santana, para formar uma banda que tocasse rock and roll e punk rock. A banda foi formada ainda em 1980 e, após o lançamento de um compacto, ficaram famosos na Bahia o que lhes abriu as portas para gravarem um álbum.

A banda duraria sete anos e lançaria, nesse primeiro período, quatro álbuns de estúdio e um ao vivo, ficando conhecida no Brasil inteiro e chegando a vender mais de 300 mil cópias do disco Correndo o Risco.

O Camisa de Vênus voltaria a se reunir em 1995, lançando mais dois álbuns, sendo um ao vivo e outro de estúdio. Após novo fim da banda em 1997, a banda se reuniria esporadicamente nos próximos anos. Atualmente encontra-se em atividade com Eduardo Scott (ex-Gonorréia) substituindo Marcelo Nova nos vocais.

Após o último álbum da primeira formação do Camisa de Vênus, Marcelo Nova juntou músicos para formar uma banda de apoio para a sua carreira solo. A primeira formação da banda Envergadura Moral conta com Gustavo Mullem nas guitarras, João Chaves (o Johnny Boy) nos teclados, Carlos Alberto Calasans no baixo, e o veterano Franklin Paolilo na bateria. Após ensaios e apresentações, gravaram o primeiro disco, Marcelo Nova e a Envergadura Moral, lançado em 1988.

Em 1984, durante um show do Camisa de Vênus no Circo Voador, o grupo foi avisado que Raul Seixas viria para assisti-los e queria conhecê-los. O que acabou acontecendo foi uma festa com o Camisa de Vênus, mais Raul Seixas, tocando covers de clássicos do rock para quem compareceu ao show.

A partir daí, Marcelo Nova e Raul Seixas tornaram-se grandes amigos. Em 1989 decidem gravar um disco juntos e saem em turnê, realizando 50 shows. Mais tarde naquele ano seria lançado o segundo álbum da carreira solo de Marcelo Nova, A Panela do Diabo, que viria a ser o último álbum de Raul Seixas, lançado dois dias antes da sua morte. Depois deste disco, Marcelo Nova foi tido por muitos como o sucessor de Raul Seixas, título do qual ele nunca gostou e o qual sempre contestou.

No início dos anos 90, Marcelo Nova estava em turnê quando o presidente Fernando Collor confiscou as cadernetas de poupança de todo mundo e, portanto, os shows que ele tinha marcado foram cancelados. Ele resolveu, então, pegar um violão e sair com mais um músico, sem nenhum instrumento elétrico, fazendo uma turnê acústica, o que trouxe a ideia de fazer um álbum inteiro com essa sonoridade.

Em 1991, saía o disco Blackout, primeiro disco integralmente acústico da história do rock nacional, que marca a entrada de André Christovam, substituindo Gustavo Mullem, nos violões da banda Envergadura Moral.

No próximo álbum, em 1994, Marcelo Nova pegou a sonoridade acústica e inverteu-a completamente, produzindo um disco com muita guitarra e bem pesado. O álbum recebeu o nome de A Sessão sem Fim e traz o guitarrista veterano Luis Sérgio Carlini, que ganhou fama como guitarrista da banda de Rita Lee nos anos 70, o Tutti Frutti.

Após a volta do Camisa de Vênus, em 1998, Marcelo Nova tem uma ideia de gravar um disco só com releituras de músicas de sua carreira, experimentando novos arranjos. A ideia surgiu quando ele viu uma ultra-sonografia de um feto e ocorreu-lhe que ele pulsava num ritmo exato, não tinha futuro, nem passado, era um ponto de luz. Assim, gravou o disco Eu Vi o Futuro, Baby. Ele É Passado com apenas um músico (o multi-instrumentista Johnny Boy) que, com a exceção do próprio Marcelo Nova em uma das faixas, tocou todos os instrumentos. Este é o último álbum de Marcelo a sair por uma grande gravadora, a extinta Abril Music.

No ano seguinte, Marcelo Nova lança dois álbuns ao vivo a partir de dois shows selecionados por um fã, Luís Augusto Conde. São eles o Grampeado em Público - Volume I e Grampeado em Público - Volume II que saíram pelo selo independente Baratos Afins e foram distribuídos apenas nos shows que Marcelo Nova realizou pelo país, tendo vendido cerca de 6 mil cópias.

Em 2001, sairia a caixa tripla Tijolo na Vidraça, na qual o artista faz um apanhado da sua carreira contando com músicas antigas remasterizadas, releituras e inéditas. Depois de um tempo excursionando pelo país, Marcelo Nova solta, em 2003, uma coletânea com grandes sucessos de sua carreira, tanto solo como com o Camisa de Vênus, chamada Em Ponto de Bala.

No ano de 2005, após 13 anos compondo e criando o conceito, sai seu último álbum de inéditas, O Galope do Tempo. O álbum possui características existencialistas, indo do nascimento à morte.

Atualmente, Marcelo Nova excursiona com sua banda de apoio fazendo shows pelo país afora.

Fonte: Wikipedia.

Cláudio Roberto

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Cláudio Roberto (Cláudio Roberto Andrade de Azevedo), compositor, nasceu em Vassouras, RJ, e foi um dos principais parceiros de Raul Seixas.

As primeiras composições dos dois ocorreram em 1977 no disco "O dia em que a terra parou", de Raul Seixas, para o qual compuseram as músicas Tapanacara, No fundo do quintal da escola, Eu quero mesmo, Sapato 36, Você e outras, entre as quais, os sucessos O dia em que a Terra parou e Maluco beleza.

Um de seus maiores sucesso com o roqueiro baiano foi o Rock das aranhas, de 1987, proibido pela censura federal e liberada mediante a intervenção do escritor e crítico musical R. C. Albin.

Em 1988 fez sucesso com Cowboy fora da lei, música do último disco de Raul Seixas, que trazia ainda da parceria dos dois as músicas Gente, Cantar, Quando acabar, o maluco sou eu e Loba, as duas últimas com a participação de Lena Coutinho.

Nos últimos anos do século vinte, afastou-se praticamente da vida artística, passando a viver em um sítio em Miguel Pereira.

Obras

Abre - te sésamo (c/ Raul Seixas), Aluga-se (c/ Raul Seixas), Angela (c/ Raul Seixas), Baby (c/ Raul Seixas), Beira do pantanal (c/ Raul Seixas), Cantar (c/ Raul Seixas), Cowboy fora da lei (c/ Raul Seixas), De cabeça pra baixo (c/ Raul Seixas), Eh meu pai (c/ Raul Seixas), Eu quero mesmo (c/ Raul Seixas), Gente (c/ Raul Seixas), Loba (c/ Raul Seixas e Lena Coutinho), Maluco beleza (c/ Raul Seixas), Negócio é (c/ Eduardo Brasil), No fundo do quintal da escola (c/ Raul Seixas), O dia em que a terra parou (c/ Raul Seixas), Paranóia II (c/ Raul Seixas e Lena Coutinho), Quando acabar o maluco sou eu (c/ Raul Seixas e Lena Coutinho), Que luz é essa? (c/ Raul Seixas), Rock das "aranha" (c/ Raul Seixas), Sapato 36 (c/ Raul Seixas), Sim (c/ Raul Seixas), Só pra variar (c/ Raul Seixas), Tapanacara (c/ Raul Seixas) e Você (c/ Raul Seixas).

Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB.

Carlos Colla

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Carlos Colla (carlos carvalho colla), instrumentista, compositor e produtor musical, nasceu em Niterói, RJ, em 5/8/1944. Filho de imigrante italiano, vive hoje na capital fluminense.

Desde muito jovem, interessou-se por música. Aos 14 anos mudou-se com a família para Teresóolis, região serrana do Rio, onde conheceu e fez amizade com o violonista Alfredo Pessegueiro do Amaral. Teve dois filhos no primeiro casamento, Carlos Colla Júnior e Daniela, e, do relacionamento de dois anos e meio com a Miss Brasil Marisa Fully Coelho, uma filha, Laura.

Durante anos, Carlos Colla custeou os estudos se apresentando nas noites do Rio, até ser convidado por MaurÍcio Duboc para participar do conjunto musical O Grupo.

Foi numa apresentação do conjunto O Grupo no Canecão que Carlos Colla e Roberto Carlos se conheceram. Acompanhado de Maurício Duboc, Colla foi pedir ao Rei uma música e, prontamente, Roberto Carlos respondeu: "tudo bem, desde que vocês façam uma pra mim".

Carlos Colla se entregou ao desafio de corpo e alma e compôs com Maurício as músicas A namorada e Negra, que Roberto Carlos gravou em 1971. Nascia o compositor e a parceria de grandes sucessos, Colla e Duboc. Desde então, Carlos Colla figura entre os compositores preferidos do Rei, com mais de 40 sucessos gravados por ele.

Em 1977, Roberto Carlos explodia nas rádios com mais uma composição de Carlos Colla, o eterno sucesso Falando sério. A repercussão foi tamanha que, tempos depois, Falando sério seria gravada por inúmeros artistas, em vários idiomas.

Em 1974, Carlos Colla graduou-se bacharel em Direito. Durante dez anos, exerceu brilhantemente a carreira de advogado, mas não abandonou o amor pela música e tampouco a inquietação de compor as canções encomendadas pelo mais importante intérprete brasileiro, Roberto Carlos.

No ano de 1980, Carlos Colla trabalhava na OAB do Rio de Janeiro e presenciou a explosão da famosa carta bomba, episódio que marcou a história política do Brasil e também assinalou o fim de sua carreira advocatícia. Colla passou a dedicar-se inteiramente à sua arte, e presenteou o público com uma enorme quantidade de composições que, na voz de grandes intérpretes da MPB, se transformaram na trilha sonora da vida de milhares de brasileiros.

Carlos Colla emplacou vários sucessos e produziu muitos artistas, dentre os quais, o cantor mexicano Luis Miguel, e a turnê Brasil do grupo musical Menudo, fenômeno porto-riquenho.

Como intérprete, gravou suas composições em dois trabalhos: um LP, pela gravadora Som Livre, e um CD, pela Transcontinental. Em 2009 lançou seu primeiro DVD "50 Anos de Música", pela Diamond, onde comemora seus 50 anos de carreira e seus grandes sucessos.

Até hoje, intérpretes, grupos musicais, bandas e inúmeras duplas sertanejas, gravam canções de Carlos Colla.

A partir de então, Carlos Colla compôs várias músicas gravadas por artistas. Também atuou com produtor, já tendo produzido o Menudo no Brasil, assim como Luis Miguel.

Algumas obras

Falando sério
(parceria com Maurício Duboc), Roberto Carlos; Pra te dar Felicidade (parceria Kely Reinttz) - Alcione; Dança do Côco, Xuxa; Hoje a noite não tem luar, Legião Urbana; ; Daqui prá frente (parceria com Maurício Duboc), Vanusa; Cortinas (parceria com Fred Falcão), Vanusa; Eu quero mais (parceria com Lilian Knapp), Sandy e Júnior; Pra que mentir (parceria com Marcos Valle), Erasmo Carlos; Mel na minha boca (parceria com Nenéo), Grupo Desejos; Meu disfarce (parceria com Carlos Roque), Fafá de Belém; Anoiteceu (parceria com Mauro Motta), Fafá do Belém; Sinto muito (parceria com Chico Roque), Wanderléia; Tô deixando você (parceria com Chico Roque), Chitãozinho e Xororó; Na hora do adeus (parceria com Chico Roque e Matogrosso), Matogrosso e Mathias; Orgulho não leva a nada (parceria com Michael Sullivan), The Fevers; Doces algemas (parceria com Nenéo), Wanderley Cardoso; Avenida paulista (parceria com Gilson), Wanderley Cardoso; Eu quero ter felicidade (parceria com Peninha), José Daniel Camillo; Um gato que vai (versão de "Un gatto nel blu"), José Daniel Camillo; Sotaque do Interior (parceria Kely Reinttz)- Alex e Gabriel.

Fonte: Wikipedia.