terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Rinaldo Calheiros

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Rinaldo Calheiros
Rinaldo Calheiros, cantor, nasceu em Maceió, Alagoas, em 03/12/1926. Formou-se na Escola Técnica da Aeronáutica e foi servir na base aérea de Natal. Porém, um acidente automobilístico fez com que fosse reformado.

Estreou na Rádio Poty de Natal, cidade onde consolidou sua carreira, sendo considerado o astro galã daquela rádio. Em 1951 passou a atuar como vocal no Trio Acaiaca, juntamente com Chico Elion no violão e João Juvanklin no acordeom.

Em 1955 gravou seu primeiro disco, pela Mocambo, interpretando "Se eu fracassar", de Chico Elion. No ano seguinte gravou o samba "Se eu fracassar" e o samba canção Ranchinho de paia, de Chico Elion, e o bolero Minha inspiração, de William Leon e Sílvia Silva.

Em 1957 gravou o frevo canção Ingratidão, de Neusa Rodrigues e José Menezes. Nesse ano, ficou em segundo lugar na escolha para "Rei e Rainha do Rádio" com 177.900 votos. Em 1960 passou a residir em São Paulo, onde gravou inúmeros discos, pelas gravadoras Continental, CBS e Columbia. Gravou com as orquestras Mocambo e Jazz Paraguary.

Em 1961, ingressou na gravadora Copacabana e lançou o LP Em tudo existe o amor, LP no qual interpretou Meu sonho é você, de Altamiro Carrilho e Átila Nunes, Canção do sofrer, de José Messias, Melodia singela, dos Irmãos Orlando, Amor, de Antenógenes Silva e Ernâni Campos, Esperes por mim, de Claudionor Santos e Rubens Machado, Teus ciúmes, de Lacy Martins e Aldo Cabral, Eternamente, de Nelson Castro e Rossini Pacheco, Fracassei, de Cláudio Paraíba e A. Chamarelli, Em tudo existe o amor, de Pachequinho, Antônio Almeida e Nilo Barbosa, e Juro por Maria, de João Barone.

Em 1962, lançou dois LPs pela Copacabana. O primeiro foi Ouvindo-te com amor gravado em conjunto com a cantora Silvana, disco no qual interpretaram em dueto os tangos Amor, de Antenógenes Silva e Ernâni Campos, Cantando, de Mercedes Simone e versão de Virgínia Amorim, Jura-me, de María Grever, e versão de Osvaldo Santiago, e Onde estás coração, de L. M. Serrano e A. P. Berto, e versão de Ubirajara Silva, e o bolero Eternamente, de Nelson Castro e Rossini Pacheco.

O outro LP lançado  foi Mensagem de amor no qual interpretou tangos e boleros: Mensagem de amor, de Pachequinho, Arlindo Marques Júnior e Roberto Roberti, Diga que sim, de Airton Borges, Que Deus me dê, de Jair Amorim e Evaldo Gouveia, Contigo, de Cláudio Estrada e versão de Julio Nagib, Olhar proibido, de Erasmo Silva, Outro amor, de Antenógenes Silva e Ernâni Campos, Jamais te esquecerei, de Antônio Rago e Juracy Rago, Cristal, de Mariano Mores e José Maria Contursi com versão de Haroldo Barbosa, Nostalgias, de Enrique Cadicamo e J. C. Cobían, e versão de Juraci Rago, Esquina da ilusão, de Luis Roberto e Silvério Neto, Aventureira (El Choclo), de A. Villoldo e M. Catan, com versão de Haroldo Barbosa, e Último ato, de Sergio Malta e Helder Camara.

Discografia

([S/D]) Uma lágrima tua • Copacabana • LP; ([S/D]) Seu adeus • Copacabana • LP; (1998) Seleção de ouro 20 sucessos • EMI/Copacabana • LP; (1977) Rinaldo Calheiros • Beverly • CD; (1974) Com amor • Som hi-fi • LP; (1966) A voz que emociona • CBS • LP; (1962) Ouvindo-te com amor • Copacabana • LP; (1962) Mensagem de amor • Copacabana • LP; (1961) Em tudo existe o amor • Copacabana • LP; (1956) Ranchinho de paia/Minha inspiração • Mocambo • 78; (1955) Se eu fracassar • Mocambo • 78.

As Três Marias

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As Três Marias - Conjunto vocal constituído originalmente por Marília Batista, Salomé Cotelli e Bidu Reis (Edila Luísa Reis, Rio de Janeiro RJ 1920—).

Formado em 1942 na Rádio Nacional do Rio de Janeiro por seu diretor artístico, José Mauro, o grupo lançou o primeiro disco em 1942 pela RCA-Victor, acompanhando Linda Batista nos sambas Bom-dia (Herivelto Martins e Aldo Cabral) e Aula de música (Haroldo Barbosa e Herivelto Martins).

Em 1943 foi lançado o segundo disco em que acompanhavam Francisco Alves nos foxes Quantas são (Lilley, Loesser, versão de Haroldo Barbosa) e Céu cor-de-rosa (Herbert, Dubin, versão de Haroldo Barbosa). No mesmo ano, o conjunto cantou no filme É proibido sonhar, de Moacir Fenelon.

Em 1944 lançou discos-solo e outros acompanhando Roberto Paiva, Nilo Sérgio e Albertinho Fortuna. Em 1945, Bidu Reis saiu do grupo para cantar na Rádio Globo e na Orquestra Tabajara, e Marília Batista para se casar, sendo substituídas por Hedinar Martins, irmã de Herivelto Martins, e Consuelo Sierra, esta última substituída por Nilza de Oliveira por curto período.

Em 1948, Consuelo deixou o grupo e Bidu Reis retornou. Em 1949 cantaram no filme argentino-brasileiro Não me digas adeus, de Luís Barth, e acompanharam Marlene no jongo Conceição da praia (Dilu Melo e Oldemar Magalhães) e em Candonga (Felisberto Martins e Fernando Martins).

A formação do grupo em 1950 era Regina Célia, como líder, Hedinar e Nilza. Regina foi substituída por Carmen Déa. Nessa fase, o conjunto gravou uma série de LPs de baiões na Musidisc. Em 1952 atuaram no filme de Luís de Barros: Era uma vez um vagabundo.

Em 1953 sairam Carmen Dea, para fazer carreira solo, e Nilza, para se casar, voltando Consuelo e entrando Maria Teresa. Em 1957, o grupo se dissolveu.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e PubliFOLHA.