terça-feira, 8 de março de 2011

Benedito Seviero

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Benedito Seviero
Benedito Seviero (Benedito Onofre Seviero), compositor, nasceu em Boa Esperança do Sul, SP, em 20/10/1931. Sua primeira composição foi Santa Cruz da Serra (1950), gravada por Zé Mariano e Tibagi. Logo depois, Campanha e Cuiabano gravaram Peão vira o mundo, pela gravadora Sinter (atual Philips). 

Em 1951 mudou-se para Araraquara SP, indo definitivamente para São Paulo SP em 1956. No mesmo ano, obteve seu primeiro êxito com A volta do seresteiro, gravada por Zilo e Zalo, e lançou a música Dia de finados com Nenete, Dorinho e Nardeli. 

Em 1957, seu ano de maior sucesso, gravou Alma inocente, com Zilo e Zalo, Mulher de ninguém e Flor da lama, com Paiozinho e Zé Tapera, e Taça de dor, com Pedro Bento e Zé da Estrada. 

Nos anos seguintes, gravou com Silveira e Barrinha, Caçula e Marinheiro e Liu e Léu, entre outros. 

Compositor ainda em atividade, outras músicas suas de sucesso foram: Bete azul (1983), Som de cristal (1985), ambas com a dupla Joaquim e Manuel, pela Chantecler, Inferno da vida, Beco sem saída e Último adeus, esta com o Trio Parada Dura, na Copacabana. 

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

Jairo Severiano

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Jairo Severiano
Jairo Severiano, pesquisador, historiador, musicólogo e produtor, nasceu em Fortaleza, CE, em 20/1/1927. Depois de viver a infância e a adolescência nas cidades de Fortaleza e Recife PE, mudou-se em 1950 para o Rio de Janeiro RJ, onde iniciou carreira de escriturário no Banco de Brasil.

Interessado desde criança em música popular, começou em 1968 o levantamento da díscografia brasileira. Em 1973, juntou seu trabalho ao dos pesquisadores Miguel Ângelo de Azevedo (Nirez), Grácio Barbalho e Alcino Santos, que realizavam levantamento idêntico.

Patrocinada pelo M.E.C. a partir de 1976, a pesquisa foi concluída em 1979, sendo editada pela Funarte em 1982 com o título de Discografia brasileira 78 rpm — 1902-1964 (5 volumes). A pedido da FGV, escreveu a monografia Getúlio Vargas e a música popular, publicada em 1983. Em seguida, escreveu a biografia do compositor João de Barro (Braguinha), publicada pela Funarte em 1987 com o título de Yes, nós temos Braguinha

Na década de 1980, produziu álbuns fonográficos de sentido cultural, entre os quais se destacam a série Revolução de 30, Revolução de 32 e O Ciclo Vargas, para a Fundação Roberto Marinho, Nosso Sinhô do Samba, Araci Cortes, Orlando Silva e Yes, nós temos Braguinha, para a Funarte, Native Brazilian Music, para o Museu Villa-Lobos, e os LPs duplos com Dorival Caymmi (1985) e Antônio Carlos Jobim (1987), reeditados em CDs com os títulos de Caymmi inédito e Tom Jobim inédito

Paralelamente, dedicou-se à coordenação do projeto de catalogação e informatização do Acervo Mozart de Araújo, para o Centro Cultural Banco do Brasil (1991), e do projeto Memória Musical Carioca, para o Arquivo da Cidade do Rio de Janeiro (1982-1985), este juntamente com o pesquisador Paulo Tapajós. 

Realizou ainda palestras em universidades do Rio de Janeiro e de outros Estados e cursos em entidades como a Fundação Casa de Rui Barbosa. 

Em dezembro de 1997, lançou o volume I (1901-1957) da obra A canção no tempo — 85 anos de música brasileira, realizada em parceria com o pesquisador Zuza Homem de Melo.

Zé Pagão

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Ze Pagão e Fostino
Zé Pagão (José Marciano de Oliveira), cantor e compositor, nasceu na cidade de Leme, SP, em 22/6/1912. Formou sua primeira dupla em 1939 com Zé Mané (Josafá Estêvão Nepomuceno), também cantor, compositor e violeiro.

Em 1943 os dois foram contratados pela Continental, gravando ali seu disco de estréia, Borda da mata (de autoria da dupla) e Quanta saudade (de sua autoria). O estilo da dupla era marcado pela suavidade e logo conquistou público, sendo lançado em 1943 seu segundo disco, com Goianinha (Zé Mané) e Nossa bandeira (com Vitor Ferreira de Morais).

 No ano seguinte, ainda na Continental, gravaram No bater da porteira (com Vítor Ferreira de Morais) e No sertão do Laranjinha (arranjo do Capitão Furtado e Tonico e Tinoco), seguindo-se Rosa branca e O cravo e a rosa (de autoria da dupla).

Em 1945, com o falecimento de Zé Mané, juntou-se a Luís Rosa, que adotou o nome artístico de Nhô Rosa, passando a atuar na Rádio Educadora Paulista (hoje Gazeta) e na Bandeirantes, em programas sertanejos.

Em 1952 lançaram pela Continental Paixão de caboclo (de sua autoria) e Canarinho cantador (de autoria da dupla), um dos discos mais vendidos naquele ano. Pouco depois Nhô Rosa deixou a dupla, sendo substituído pelo violeiro Faustino de Oliveira, o Fostino.

A nova dupla passou a atuar nas rádios Piratininga e Tupi, gravando em 1953, pela Continental, Festa de nhá Carola (com Ado Benatti), Boiadeiro paulista (com Jeca Mineiro), e Adeus, aurora (com Geraldo Costa). No ano seguinte a dupla lançou Galanteio de gaúcho (com Ado Benatti) e Pregão do casamento (de sua autoria), pela RGE.

Três anos depois, a dupla lançou seu primeiro LP, em selo Vitória, com seus maiores sucessos já surgidos em disco. A dupla gravou ainda a toada Juriti (Denis Brean e Osvaldo Guilherme), que foi utilizada para a trilha sonora do filme Dioguinho, estrelado por Hélio Souto e dirigido por Carlos Coimbra, em 1957.

Voltando para a Continental em 1960, a dupla gravou Vou pra roça (com Jeca Mineiro) e Moda dos meses (Capitão Furtado).

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

Zé Matão

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Zé Matão
Zé Matão (Benedito Francisco Alves), cantor e compositor, nasceu em Palestina SP, em 20/8/1938. Aos seis anos de idade, já tocava cavaquinho e aos oito começou a tocar violão e viola.

Aos 13 anos, formou com seu irmão mais velho uma dupla com o nome de Cardosinho e Caçula. Em 1956 formou dupla com Garcia, tocando nas rádios Tupi, Difusora e Nove de Julho.

Em 1966 gravaram na RCA Victor o disco Festa de violeiro, com destaque para Floral (Zé Carreiro e Zé Fortuna). A dupla perdurou por 18 anos, com sucessos como Dama de branco, Gato e sapato (ambas de Wanderlei Martins e Zé Pagão), Arrependido (da dupla) e Tapinha de amor (Leo Canhoto). 

Desfeita a dupla, gravou discos com vários outros nomes, entre eles Zé Matias e Mulatinho. Na década de 1990, formou nova dupla com J. Garcia (Jorge Machado). 

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.