domingo, 4 de setembro de 2011

Chico Santana

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Chico Santana (Francisco Felisberto Santana), compositor, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 22/9/1911, e faleceu na mesma cidade, em 26/3/1988. Residiu em Oswaldo Cruz, subúrbio do Rio de Janeiro considerado um celeiro de sambistas. Foi levado por Alvaiade para a Ala de Compositores da Portela.

Em 1970, Paulinho da Viola produziu para a gravadora RGE o LP "Portela, passado de glória". Neste primeiro disco da Velha-Guarda da Portela participou cantando da música Vida fidalga, em parceria com Alvaiade. No ano seguinte, Paulinho da Viola gravou Passado de glória (c/ Monarco).

No ano de 1976, Eliana Pittman interpretou De Paulo da Portela a Paulinho da Viola, uma composição de sua autoria em parceria com Monarco. Neste mesmo ano, Cristina Buarque em seu disco Prato e faca, gravou outra composição de sua autoria. No ano seguinte, Beth Carvalho despontou com um dos maiores sucessos de sua carreira Saco de feijão, gravada em seu LP "Botequins da vida".

Em 1978, no LP "Arrebém", pela Continental Discos, Cristina Buarque interpretou Muito embora abandonado (c/ Mijinha). A faixa ainda contou com a participação especial da Velha-Guarda da Portela, da qual o compositor fazia parte. Neste mesmo ano no LP "De pé no chão", Beth Carvalho incluiu Lenço, parceria com Monarco. Ainda neste ano, Vania Carvalho interpretou sua composição Pranto.

No ano de 1986, o produtor japonês Katsounuri Tanaka lançou para o mercado japonês o disco "Doce Recordação - Velha-Guarda da Portela". O LP, lançado pelo selo Office Sambinha, trazendo a formação original da Velha Guarda da Portela que incluía Chatim, Manacéia, Alberto Lonato e Chico Santana, além do cavaquinho de Osmar do Cavaco.

Em 1990, foi gravado para o mercado japonês o disco "Resgate", de Cristina Buarque. Neste CD, foi incluída Adeus, eu vou partir (c/ Mijinha), que teve a Velha Guarda da Portela como participação especial nesta faixa. Mais tarde, em 1994, a gravadora Saci relançou o disco para o mercado brasileiro.

No ano de 1999, Tanaka produziu também para o mercado japonês o disco "Velhas companheiras". Neste CD, reunindo as velhas guardas da Portela e Mangueira, incluiu de sua autoria Vaidade de um sambista.

No ano 2000, a cantora e compositora Marisa Monte, filha do ex-diretor da Portela Carlos Monte, produziu pelo Selo Phonomotor o CD "Tudo azul", da Velha-Guarda da Portela. Neste disco, foram regravadas Noite em que tudo esconde, por Paulinho da Viola, e Lenço, em parceria com Monarco, gravada por Zeca Pagodinho e Velha Guarda da Portela.

Em 2001 foi lançado o livro "A Velha Guarda da Portela" (Ed. Manati) de autoria Carlos Monte e João Batista Vargens, no qual os autores fazem várias referências ao compositor, um dos fundadores da Velha Guarda da Portela.

Em 2002, pelo selo Phonomotor de Marisa Monte, Argemiro da Portela lançou o CD "Argemiro Patrocínio". Neste disco foi incluída uma parceria de Chico Santana com Argemiro Patrocínio Dizem que o amor.

Em 2004 Monarco e a Velha-Guarda da Portela, juntamente com Beth Carvalho, interpretaram Saco de feijão no DVD "Beth Carvalho - a madrinha do samba".

Obra

Adeus, eu vou partir (c/ Mijinha), De Paulo da Portela a Paulinho da Viola (c/ Monarco), Dizem que o amor (c/ Argemiro Patrocínio), Existe um traidor entre nós, Hino da Velha Guarda da Portela, Lenço (c/ Monarco), Minha querida (c/ Manacéia), Muito embora abandonado (c/ Mijinha), Noite em que tudo esconde (c/ Alvaiade), Passado de glória (c/ Monarco), Pranto, Saco de feijão, Vaidade de um sambista, Vida fidalga (c/ Alvaiade).

Fontes: Portela Web; Dicionário Cravo Albin da MPB.

Marcelo Nova

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Marcelo Nova (Marcelo Drummond Nova), cantor e compositor, nasceu em Salvador, Bahia, em 16/8/1951. Foi vocalista da banda baiana Camisa de Vênus, desde o início dos anos 1980 até o seu primeiro final em 1987.

Em 1988 iniciou sua carreira solo tendo gravado, no ano seguinte, um LP ao lado de Raul Seixas, intitulado A Panela do Diabo. Em 1995, reuniu-se com o Camisa de Vênus e lançou mais dois álbuns, sendo um ao vivo e outro de estúdio. Em 1998 retomou a sua carreira solo.

Reúne-se esporadicamente com o Camisa de Vênus e seu último trabalho de estúdio é o álbum O Galope do Tempo de 2005. É conhecido, principalmente, pelas músicas Beth morreu, Eu não matei Joana D'Arc, Simca Chambord e Só o fim, com o Camisa de Vênus, e Pastor João e a igreja invisível e Carpinteiro do Universo, com Raul Seixas.

Na infância era muito tímido e concentrava todas as suas horas livres em ouvir música. Ficava tardes e tardes inteiras apenas ouvindo música e prestando atenção aos detalhes, aos instrumentos e ao modo pelo qual eles eram tocados nos vários discos. Foi nessa época que teve o primeiro contato com o rock and roll, quando pediu que seu pai lhe comprasse um disco de Little Richard, chamado Here's Little Richard. Aos 14 anos viu Raulzito e os Panteras tocarem ao vivo, o que o fez perceber que era possível tocar o estilo de música que ele gostava aqui no Brasil.

Na adolescência e início da fase adulta trabalhou com seu pai, que tinha uma clínica de fisioterapia, fazendo pedigrafia. Trabalhou também vendendo seguros antes de montar uma loja de discos chamada Néctar, em meados dos anos 70. Com a loja de discos, Marcelo conseguiu um emprego em uma rádio de Salvador, a Aratu FM, passando a ser responsável por um programa, chamado Rock Special, e pela programação da rádio.

Com o programa de rádio, Marcelo Nova tornou-se conhecido fora da Bahia por pessoas no Rio e em São Paulo, ligadas a gravadoras, que lhe chamavam para dar opinião sobre vários discos que eles recebiam das matrizes e não tinham a menor idéia do que se tratava e de como comercializar aquilo.

No início dos anos 80, Marcelo Nova vendeu o ponto da loja e, com o dinheiro, fez uma viagem para Nova Iorque onde tomou contato com o movimento punk. Percebeu que, com o conhecimento musical que ele tinha adquirido - aliado à filosofia punk do "faça você mesmo", poderia montar uma banda e fazer música mesmo sem grandes virtuosismos.

Quando voltou de Nova Iorque, Marcelo chamou um amigo que tinha conhecido na TV Aratu, Robério Santana, para formar uma banda que tocasse rock and roll e punk rock. A banda foi formada ainda em 1980 e, após o lançamento de um compacto, ficaram famosos na Bahia o que lhes abriu as portas para gravarem um álbum.

A banda duraria sete anos e lançaria, nesse primeiro período, quatro álbuns de estúdio e um ao vivo, ficando conhecida no Brasil inteiro e chegando a vender mais de 300 mil cópias do disco Correndo o Risco.

O Camisa de Vênus voltaria a se reunir em 1995, lançando mais dois álbuns, sendo um ao vivo e outro de estúdio. Após novo fim da banda em 1997, a banda se reuniria esporadicamente nos próximos anos. Atualmente encontra-se em atividade com Eduardo Scott (ex-Gonorréia) substituindo Marcelo Nova nos vocais.

Após o último álbum da primeira formação do Camisa de Vênus, Marcelo Nova juntou músicos para formar uma banda de apoio para a sua carreira solo. A primeira formação da banda Envergadura Moral conta com Gustavo Mullem nas guitarras, João Chaves (o Johnny Boy) nos teclados, Carlos Alberto Calasans no baixo, e o veterano Franklin Paolilo na bateria. Após ensaios e apresentações, gravaram o primeiro disco, Marcelo Nova e a Envergadura Moral, lançado em 1988.

Em 1984, durante um show do Camisa de Vênus no Circo Voador, o grupo foi avisado que Raul Seixas viria para assisti-los e queria conhecê-los. O que acabou acontecendo foi uma festa com o Camisa de Vênus, mais Raul Seixas, tocando covers de clássicos do rock para quem compareceu ao show.

A partir daí, Marcelo Nova e Raul Seixas tornaram-se grandes amigos. Em 1989 decidem gravar um disco juntos e saem em turnê, realizando 50 shows. Mais tarde naquele ano seria lançado o segundo álbum da carreira solo de Marcelo Nova, A Panela do Diabo, que viria a ser o último álbum de Raul Seixas, lançado dois dias antes da sua morte. Depois deste disco, Marcelo Nova foi tido por muitos como o sucessor de Raul Seixas, título do qual ele nunca gostou e o qual sempre contestou.

No início dos anos 90, Marcelo Nova estava em turnê quando o presidente Fernando Collor confiscou as cadernetas de poupança de todo mundo e, portanto, os shows que ele tinha marcado foram cancelados. Ele resolveu, então, pegar um violão e sair com mais um músico, sem nenhum instrumento elétrico, fazendo uma turnê acústica, o que trouxe a ideia de fazer um álbum inteiro com essa sonoridade.

Em 1991, saía o disco Blackout, primeiro disco integralmente acústico da história do rock nacional, que marca a entrada de André Christovam, substituindo Gustavo Mullem, nos violões da banda Envergadura Moral.

No próximo álbum, em 1994, Marcelo Nova pegou a sonoridade acústica e inverteu-a completamente, produzindo um disco com muita guitarra e bem pesado. O álbum recebeu o nome de A Sessão sem Fim e traz o guitarrista veterano Luis Sérgio Carlini, que ganhou fama como guitarrista da banda de Rita Lee nos anos 70, o Tutti Frutti.

Após a volta do Camisa de Vênus, em 1998, Marcelo Nova tem uma ideia de gravar um disco só com releituras de músicas de sua carreira, experimentando novos arranjos. A ideia surgiu quando ele viu uma ultra-sonografia de um feto e ocorreu-lhe que ele pulsava num ritmo exato, não tinha futuro, nem passado, era um ponto de luz. Assim, gravou o disco Eu Vi o Futuro, Baby. Ele É Passado com apenas um músico (o multi-instrumentista Johnny Boy) que, com a exceção do próprio Marcelo Nova em uma das faixas, tocou todos os instrumentos. Este é o último álbum de Marcelo a sair por uma grande gravadora, a extinta Abril Music.

No ano seguinte, Marcelo Nova lança dois álbuns ao vivo a partir de dois shows selecionados por um fã, Luís Augusto Conde. São eles o Grampeado em Público - Volume I e Grampeado em Público - Volume II que saíram pelo selo independente Baratos Afins e foram distribuídos apenas nos shows que Marcelo Nova realizou pelo país, tendo vendido cerca de 6 mil cópias.

Em 2001, sairia a caixa tripla Tijolo na Vidraça, na qual o artista faz um apanhado da sua carreira contando com músicas antigas remasterizadas, releituras e inéditas. Depois de um tempo excursionando pelo país, Marcelo Nova solta, em 2003, uma coletânea com grandes sucessos de sua carreira, tanto solo como com o Camisa de Vênus, chamada Em Ponto de Bala.

No ano de 2005, após 13 anos compondo e criando o conceito, sai seu último álbum de inéditas, O Galope do Tempo. O álbum possui características existencialistas, indo do nascimento à morte.

Atualmente, Marcelo Nova excursiona com sua banda de apoio fazendo shows pelo país afora.

Fonte: Wikipedia.

Cláudio Roberto

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Cláudio Roberto (Cláudio Roberto Andrade de Azevedo), compositor, nasceu em Vassouras, RJ, e foi um dos principais parceiros de Raul Seixas.

As primeiras composições dos dois ocorreram em 1977 no disco "O dia em que a terra parou", de Raul Seixas, para o qual compuseram as músicas Tapanacara, No fundo do quintal da escola, Eu quero mesmo, Sapato 36, Você e outras, entre as quais, os sucessos O dia em que a Terra parou e Maluco beleza.

Um de seus maiores sucesso com o roqueiro baiano foi o Rock das aranhas, de 1987, proibido pela censura federal e liberada mediante a intervenção do escritor e crítico musical R. C. Albin.

Em 1988 fez sucesso com Cowboy fora da lei, música do último disco de Raul Seixas, que trazia ainda da parceria dos dois as músicas Gente, Cantar, Quando acabar, o maluco sou eu e Loba, as duas últimas com a participação de Lena Coutinho.

Nos últimos anos do século vinte, afastou-se praticamente da vida artística, passando a viver em um sítio em Miguel Pereira.

Obras

Abre - te sésamo (c/ Raul Seixas), Aluga-se (c/ Raul Seixas), Angela (c/ Raul Seixas), Baby (c/ Raul Seixas), Beira do pantanal (c/ Raul Seixas), Cantar (c/ Raul Seixas), Cowboy fora da lei (c/ Raul Seixas), De cabeça pra baixo (c/ Raul Seixas), Eh meu pai (c/ Raul Seixas), Eu quero mesmo (c/ Raul Seixas), Gente (c/ Raul Seixas), Loba (c/ Raul Seixas e Lena Coutinho), Maluco beleza (c/ Raul Seixas), Negócio é (c/ Eduardo Brasil), No fundo do quintal da escola (c/ Raul Seixas), O dia em que a terra parou (c/ Raul Seixas), Paranóia II (c/ Raul Seixas e Lena Coutinho), Quando acabar o maluco sou eu (c/ Raul Seixas e Lena Coutinho), Que luz é essa? (c/ Raul Seixas), Rock das "aranha" (c/ Raul Seixas), Sapato 36 (c/ Raul Seixas), Sim (c/ Raul Seixas), Só pra variar (c/ Raul Seixas), Tapanacara (c/ Raul Seixas) e Você (c/ Raul Seixas).

Fonte: Dicionário Cravo Albin da MPB.

Carlos Colla

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Carlos Colla (carlos carvalho colla), instrumentista, compositor e produtor musical, nasceu em Niterói, RJ, em 5/8/1944. Filho de imigrante italiano, vive hoje na capital fluminense.

Desde muito jovem, interessou-se por música. Aos 14 anos mudou-se com a família para Teresóolis, região serrana do Rio, onde conheceu e fez amizade com o violonista Alfredo Pessegueiro do Amaral. Teve dois filhos no primeiro casamento, Carlos Colla Júnior e Daniela, e, do relacionamento de dois anos e meio com a Miss Brasil Marisa Fully Coelho, uma filha, Laura.

Durante anos, Carlos Colla custeou os estudos se apresentando nas noites do Rio, até ser convidado por MaurÍcio Duboc para participar do conjunto musical O Grupo.

Foi numa apresentação do conjunto O Grupo no Canecão que Carlos Colla e Roberto Carlos se conheceram. Acompanhado de Maurício Duboc, Colla foi pedir ao Rei uma música e, prontamente, Roberto Carlos respondeu: "tudo bem, desde que vocês façam uma pra mim".

Carlos Colla se entregou ao desafio de corpo e alma e compôs com Maurício as músicas A namorada e Negra, que Roberto Carlos gravou em 1971. Nascia o compositor e a parceria de grandes sucessos, Colla e Duboc. Desde então, Carlos Colla figura entre os compositores preferidos do Rei, com mais de 40 sucessos gravados por ele.

Em 1977, Roberto Carlos explodia nas rádios com mais uma composição de Carlos Colla, o eterno sucesso Falando sério. A repercussão foi tamanha que, tempos depois, Falando sério seria gravada por inúmeros artistas, em vários idiomas.

Em 1974, Carlos Colla graduou-se bacharel em Direito. Durante dez anos, exerceu brilhantemente a carreira de advogado, mas não abandonou o amor pela música e tampouco a inquietação de compor as canções encomendadas pelo mais importante intérprete brasileiro, Roberto Carlos.

No ano de 1980, Carlos Colla trabalhava na OAB do Rio de Janeiro e presenciou a explosão da famosa carta bomba, episódio que marcou a história política do Brasil e também assinalou o fim de sua carreira advocatícia. Colla passou a dedicar-se inteiramente à sua arte, e presenteou o público com uma enorme quantidade de composições que, na voz de grandes intérpretes da MPB, se transformaram na trilha sonora da vida de milhares de brasileiros.

Carlos Colla emplacou vários sucessos e produziu muitos artistas, dentre os quais, o cantor mexicano Luis Miguel, e a turnê Brasil do grupo musical Menudo, fenômeno porto-riquenho.

Como intérprete, gravou suas composições em dois trabalhos: um LP, pela gravadora Som Livre, e um CD, pela Transcontinental. Em 2009 lançou seu primeiro DVD "50 Anos de Música", pela Diamond, onde comemora seus 50 anos de carreira e seus grandes sucessos.

Até hoje, intérpretes, grupos musicais, bandas e inúmeras duplas sertanejas, gravam canções de Carlos Colla.

A partir de então, Carlos Colla compôs várias músicas gravadas por artistas. Também atuou com produtor, já tendo produzido o Menudo no Brasil, assim como Luis Miguel.

Algumas obras

Falando sério
(parceria com Maurício Duboc), Roberto Carlos; Pra te dar Felicidade (parceria Kely Reinttz) - Alcione; Dança do Côco, Xuxa; Hoje a noite não tem luar, Legião Urbana; ; Daqui prá frente (parceria com Maurício Duboc), Vanusa; Cortinas (parceria com Fred Falcão), Vanusa; Eu quero mais (parceria com Lilian Knapp), Sandy e Júnior; Pra que mentir (parceria com Marcos Valle), Erasmo Carlos; Mel na minha boca (parceria com Nenéo), Grupo Desejos; Meu disfarce (parceria com Carlos Roque), Fafá de Belém; Anoiteceu (parceria com Mauro Motta), Fafá do Belém; Sinto muito (parceria com Chico Roque), Wanderléia; Tô deixando você (parceria com Chico Roque), Chitãozinho e Xororó; Na hora do adeus (parceria com Chico Roque e Matogrosso), Matogrosso e Mathias; Orgulho não leva a nada (parceria com Michael Sullivan), The Fevers; Doces algemas (parceria com Nenéo), Wanderley Cardoso; Avenida paulista (parceria com Gilson), Wanderley Cardoso; Eu quero ter felicidade (parceria com Peninha), José Daniel Camillo; Um gato que vai (versão de "Un gatto nel blu"), José Daniel Camillo; Sotaque do Interior (parceria Kely Reinttz)- Alex e Gabriel.

Fonte: Wikipedia.