sexta-feira, 25 de maio de 2007

Tony Campello

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Tony Campello (Sérgio Beneli Campello), cantor e produtor, nasceu em São Paulo SP em 24/2/1936. Interessou-se por música desde os nove anos, passando a estudar sozinho violão e piano. De 1953 a 1958, integrou o conjunto Ritmos OK, em Taubaté SP, tendo também atuado, de 1956 a 1958, no Mário Genari Filho e Conjunto.
Fez sua primeira apresentação em televisão na antiga TV Paulista e exibiu-se no programa Galera do Nelson, da Rádio Nacional, de São Paulo. Gravou o primeiro disco em 1958, Forgive me (Odeon); no verso do disco, sua irmã Celly Campello cantava Handsome Boy (ambas de Mário Genari Filho e Celeste Novais).
Nos dois anos seguintes, apresentou com a irmã o programa Celly e Tony em Hi-Fi, na TV Record, de São Paulo, participando ainda de shows e programas de televisão nas principais cidades do país.
Gravou seis LPs pela Odeon, fazendo sucesso com as músicas Boogie do bebê (J. Parker e Relin, versão de Fred Jorge), Pertinho do mar (Sílvio Pereira de Araújo) e Canário (Norman Luboff, Marilyn Keith e Alan Berman, versão de Fred Jorge), gravada em dupla com Celly.
Trabalhou nos filmes Jeca Tatu, dirigido por Milton Amaral, 1959, e Zé do Periquito, dirigido por Mazzaropi e Ismar Porto, em 1960. Em 1961 e 1962, recebeu o troféu Chico Viola, sendo que o segundo foi em conjunto com sua irmã. Viajou nos dois anos seguintes para o Paraguai e Peru. Produziu para a RCA Victor discos dos artistas Celly Campelo, Os Incríveis, Carlos Gonzaga e Chris McClayton e lançou em disco, entre outros, a dupla Deny e Dino, Sérgio Reis, Silvinha e Luís Fabiano.
Em 1974 ganhou o prêmio Rock 74 pela produção do disco Rock das quebradas. Apresentou-se em 1975 na boate Igrejinha, de São Paulo, onde foram organizados os shows Cuba-libre em Hi-Fi, promovendo a volta de cantores de sucesso do final da década de 1950 e início da de 1960 -Celly Campello, Carlos Gonzaga, Ronnie Cord, George Friedman, Baby Santiago e Dan Rockabilly.
Como produtor e pesquisador de música sertaneja, produziu quase todos os discos de Sérgio Reis desde 1967, além da série de coletâneas Luar do Sertão da BMG Ariola (nome da RCA Victor desde 1985). Continua a se apresentar em shows pelo interior de São Paulo.
Veja também:

Trio Esperança

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Trio Esperança

Trio Esperança. Conjunto vocal formado no Rio de Janeiro RJ em 1958 pelos irmãos Mário (Mário Correia José Maria, Rio de Janeiro 1948-), Regina (Regina Correia José Maria, Rio de Janeiro 1946-) e Evinha (Eva Correia José Maria, Rio de Janeiro 1951-).

Estreou em 1961 no programa de calouros de Hélio Ricardo e, em seguida, passou a apresentar-se no programa de José Messias, na Rádio Mundial, do Rio de Janeiro. Gravou então, na Odeon, Menino do amendoim (José Messias). O sucesso foi atingido com o lançamento de Filme triste (Loudermilk, versão de Romeu Nunes), incluído no LP Nós somos sucesso, da Odeon 1963, ao lado de O sapo (Jaime Silva e Neusa Teixeira).

O trio apresentou-se no programa Jovem Guarda, da TV Record, de São Paulo SP, destacando-se com Meu bem lollipop (Morris, versão de Gerson Gonçalves), Festa do Bolinha (Roberto Carlos e Erasmo Carlos), Gasparzinho (Renato Correia).

Em 1965, gravou novo LP Três vezes sucesso, pela mesma fábrica, e no ano seguinte saiu o disco Festa do Bolinha, também na Odeon. Em 1967 e 1968 gravou os LPs A festa do Trio Esperança e O fabuloso Trio Esperança.

Nesse último ano, a cantora Evinha deixou o grupo e passou a atuar sozinha, tendo colocado em primeiro lugar, no IV FIC, da TV Globo, do Rio de Janeiro, a Cantiga por Luciana (Paulinho Tapajós e Edmundo Souto). Integrado por outra irmã, Marisa (Marisa Correia José Maria, Rio de Janeiro 1957-), o conjunto gravou o LP Trio Esperança, em 1970, com Primavera (Cassiano e Rochael); Trio Esperança, em 1971, com Na hora do almoço (Belchior); Trio Esperança, em 1974, com Arrasta a sandália (Roberto Correia e John Lemos); e Trio Esperança, em 1975, com Marambaia (Henricão e Rubens Campos), todos na Odeon.

Residindo na Europa, continua ativo em shows e gravações para o mercado local. Em 1992 foi lançado no Brasil, pela Polygram, o disco A capela do Brasil.

Veja também:

Antonio Marcos / Celly Campello / Demetrius / Deny e Dino / Eduardo Araújo / Erasmo Carlos / Fevers, The / Golden Boys / Incríveis, Os / Jerry Adriani / Jet Blacks, The / Jordans, The / Jovem Guarda, História da / Jovem Guarda, Cifras da / Leno e Lílian / Martinha / Paulo Sérgio / Renato e seus Blue Caps / Roberto Carlos / Ronnie Cord / Ronnie Von / Rosemary / Sérgio Murilo / Silvinha / Tony Campello / Vanusa / Vips, Os / Wanderléia / Wanderley Cardoso

Trio Yrakitan

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O Trio Yrakitan (conjunto vocal formado por Gilvan, João, Toni, Edinho, Odilon, e Yrakitan Brito) notabilizou-se nos anos 50 cantando principalmente boleros. Formado por jovens cantores em Natal (RN), o Trio fez sucesso em outros países antes de ser conhecido no Brasil. Foram para a Venezuela, Colômbia, Caribe e México, onde desenvolveram a técnica mexicana de vocalizar, que se tornou uma característica do Trio.
O nome foi dado pelo folclorista Luís da Câmara Cascudo em 1951, e significa, em tupi, verde mel ou doce esperança. Voltaram ao Brasil em 1954 e foram contratados pela Rádio Nacional. O repertório era basicamente sambas-canções, boleros e alguma música mexicana, no gênero dos "mariachis".
Em 1965, a morte de Edinho gerou algumas modificações na direção artística do Trio. Nos anos 70 diversificaram um pouco a área de atuação, gravando um disco decarimbó, ritmo do norte do Brasil, e outros de samba e outros estilos em voga. Participaram de filmes, gravaram mais de 50 discos, e ainda se apresentam em shows e eventos, cantando principalmente música romântica.

Trío Los Panchos

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O Bolero, em princípio, parecia destinado somente a solistas, até que em 14 de de maio de 1944, no Teatro Hispânico de Nova York, dois mexicanos e um porto-riquenho interpretam o bolero de maneira diferente, a três vozes, com o máximo requinte. O êxito não se faz esperar e o grupo ganha fama com o pseudônimo de "Trio Los Panchos”.
Entre 1945 a 1948 cantam por todas as Américas, onde em intervalos, cantam também na Radio City Music Hall (1946).
Em 1948 realizam sua primeira viagem ao Brasil que dura três meses. Ao regressarem para Nova York seus discos não paravam de tocar nas ilhas de Cuba, Porto Rico, Santo Domingo, norte do México e sul dos Estados Unidos, começando a época de ouro para esse trio.
Depois desse triunfo nos Estados Unidos, mudam-se para o México, onde e amissora XEW, que era então a mais poderosa nesse país, lhes dá espaço (Programa Nestlé) e apresentações em diversos centros noturnos de categoria como “El Patio” e Teatro T’ivoli simultâneamente; desta forma captam a admiração e o coração dos mexicanos.
Em 1951 começam uma longa turnê pelo Caribe e América do Sul; visitam o Panamá, Guatemala, Cuba, Porto Rico, Santo Domingo, Venezuela, Colômbia, Equador, Perú e Chile . Durante seus cinqüenta anos de história participaram em mais de 35 filmes.
Algumas músicas

Valsas brasileiras

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A valsa chegou ao Brasil no final da década de 1830 e imitou inicialmente o modelo europeu. A partir de 1870, com o surgimento do choro, os músicos brasileiros imprimiram novas características às composições e a valsa tornou-se um gênero da música popular. Entre os primeiros compositores de valsas estão Alfredo da Rocha Viana, pai de Pixinguinha, e Ernesto Nazareth.

Sob a influência da modinha, a valsa tomou-se também uma forma de canção sentimental. No final da década de 1920, o cinema trouxe a moda das valsas americanas. A partir de 1934, iniciou-se a fase de maior brilho da valsa brasileira, com a dupla de compositores Francisco Alves e Orestes Barbosa. Até meados da década de 1940, todos os compositores famosos tinham valsas entre suas obras: Pixinguinha, Ary Barroso, Joubert de Carvalho, Lamartine Babo, Custódio Mesquita e muitos outros. O gênero entrou em declínio no Brasil a partir da década de 1950.

Algumas músicas

A pequenina cruz do teu rosário, A última estrofe, A voz do violão, Adeus amor (Tristesse), Ao luar (Dileta), Arranha-céu, Ave Maria, Baile da saudade, Boa noite, amor, Bodas de prata, Boneca, Branca, Cabelos cor de prata, Cantiga por Luciana, Caprichos do destino, Célia, Dorme que eu velo por ti, Dúvida, Elegia ao seresteiro (João Chaves), E o destino desfolhou, Eu sonhei que tu estavas tão linda, Fascinação, Gondoleiro do amor, Lábios que beijei, Lágrimas, Lua branca, Luar de Vila Sônia, Mãezinha querida, Mais uma valsa, mais uma saudade, Mimi (1a. parte), Minha casa, Nancy, Ontem ao luar (Choro e poesia), Pierrot, Por ti, Quase que eu disse, Rapaziada do Brás, Rosa, Salão Grenat, Saudades de Matão (Francana), Se ela perguntar, Serenata, Seresta, Sorris da minha dor, Suburbana, Súplica, Tardes de Lindóia, Valsa da despedida, Valsa de uma cidade, Velho realejo.

Vanusa

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Vanusa (Vanusa Santos Flores), cantora e compositora, nasceu em Cruzeiro SP, em 22/9/1947. Criada em Uberaba MG e Frutal MG, desde cedo estudou violão e aos 16 anos iniciou-se como cantora, atuando como crooner do conjunto Golden Lions.
Apresentando-se em bailes de diversas cidades da região do triângulo mineiro, foi descoberta por Sidney Carvalho, que trabalhava para a firma publicitária Prosperi, Magaldi & Maia. Transferindo-se para São Paulo SP, foi lançada como concorrente da cantora Wanderléia, na época a intérprete de maior sucesso do gênero iê-iê-iê.
Em 1966, no auge do movimento da Jovem Guarda, estreou no programa Eduardo Araújo, o Bom, transmitido pela TV Excelsior. Contratada pela RCA Victor, obteve sucesso com a gravação Pra nunca mais chorar (Carlos Imperial e Eduardo Araújo). Juntamente com o cantor Wanderley Cardoso e o comediante Renato Aragão, atuou no programa Adoráveis Trapalhões, na TV Record, de São Paulo.
Em 1970 estreou como compositora, gravando na RCA Victor a canção Mundo colorido. No ano seguinte, participou do VI FIC, da TV Globo, do Rio de Janeiro RJ, com Namorada (com Antônio Marcos). Prêmio de revelação feminina no festival de Piriapolis, Uruguai, em 1974, obteve um de seus maiores sucessos de intérprete e autora com Manhãs de setembro (com Mário Sierra).
Em 1980, obteve o terceiro lugar no Festival de Seul, Coréia do Sul, com a música Mágica loucura (com Augusto César Vannucci). Gravou vários LPs na década de 1980, bem como teve lançadas coletâneas de sua obra. Em 1991 obteve o quinto lugar do Festival Estrela de Ouro, em Viña del Mar, Chile, com Quando o amor termina (com Sérgio Augusto). Lançou em 1997 sua autobiografia Vanusa - a vida não pode ser só isso!, São Paulo, Editora Saraiva. Continua apresentando-se em shows pefo Brasil.
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Os Vips

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Os Vips. Dupla vocal formada em São Paulo SP pelos irmãos Ronald Luís Antonucci (São Paulo 1944-) e Márcio Augusto Antonucci (São Paulo 1945-). Começaram cantando sozinhos, participando do programa de TV Festival dos Bairros, em 1964, resolveram se unir em dupla; dois espectadores do programa eram Palmeira e Alfredo Corletto, produtores da gravadora Continental, que imediatamente contrataram os irmãos. Sua primeira gravação foi Tonight, da própria dupla, incluída no LP Reino da juventude, reunindo artistas participantes do programa homônimo apresentado por Antônio Aguilar.
A dupla teve vários sucessos, quase todos compostos por Roberto Carlos especialmente para eles: A volta; Emoção; Faça alguma coisa pelo nosso amor. Mudando para a CBS em 1968, tiveram outros êxitos compostos por Roberto, como É preciso saber viver e Largo tudo e venho te buscar.
Voltaram à Continental em 1970, usando o nome artístico Márcio e Ronaldo e emplacando hits como Só até sábado (Lilían Knapp). Em 1976, a dupla se separou: Márcio tornou-se produtor da gravadora Som Livre. Voltaram a se reunir em 1990, gravando um LP ao vivo pela Som Livre (A volta, lançado em janeiro de 1991 e que vendeu 300 mil cópias) e continuando a fazer shows e ocasionais gravações, como participações nos discos comemorativos de 30 anos da Jovem Guarda, em 1995.
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Wanderléia

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Wanderléia (Wanderléia Salim), cantora, nasceu em Governador Valadares MG em 5/6/1946. Passou os primeiros anos da infância em Lavras MG, para onde a família se mudara poucos meses depois de ela nascer. A partir dos nove anos, moraria na Ilha do Governador, no Rio deJaneiro RJ.
Começou a carreira artística aos dez anos, inicialmente em programas como Clube do Guri e Vovô Odilon, nas emissoras Mayrink Veiga e Tupi, e logo depois ganhou o título de A Mais Bela Voz Infantil, conferido pela TV-Rio. Em 1959 gravou para a CBS seu primeiro disco, em 78 rpm; com as canções Tell me How Long e a composição de Rossini Pinto e Fernando Costa.
A aceitação desse disco e de outro em 78 rpm (Quero amar e Ao nascer do sol) abriu caminho para seu primeiro LP Wanderléia, em que se destacaram as faixas Dá-me felicidade e Não existe o amor. Na CBS conheceu Roberto Carlos e passou a figurar no grupo liderado por ele, que viria a ser lançado, em 1965, como titular do programa Jovem Guarda, transmitido ao vivo pela TV Record, de São Paulo SP, todos os domingos.
Então, no auge da popularidade e conhecida como Ternurinha gravou Pare o casamento (Luís Keller), Ternura (versão de Rossini Pinto), Tempo de amor (Rossini Pinto) e Prova de fogo (Erasmo Carlos).
Em 1968 participou do filme de Aurélio Teixeira Juventude e ternura e em 1970 do filme Roberto Carlos e o diamante cor-de-rosa, com Roberto Carlos e Erasmo Carlos, sob a direção de Roberto Farias.
Depois de relativo recesso artístico, reapareceu no show Wanderléia maravilhosa, no Teatro João Caetano, do Rio de Janeiro, em 1973, e gravou um LP com o mesmo título, lançado pela Phonogram. Em 1975 apresentou o show Feito gente no Teatro Teresa Raquel, do Rio de Janeiro, do qual resultou um LP homônimo da Odeon.
Na década de 1990 voltou a fazer sucesso em espetáculos solo de revival da época Jovem Guarda ou em shows ao lado de ex-companheiros da época, como Eduardo Araújo e Martinha.
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