A valsa chegou ao Brasil no final da década de 1830 e imitou inicialmente o modelo europeu. A partir de 1870, com o surgimento do choro, os músicos brasileiros imprimiram novas características às composições e a valsa tornou-se um gênero da música popular. Entre os primeiros compositores de valsas estão Alfredo da Rocha Viana, pai de Pixinguinha, e Ernesto Nazareth.
Sob a influência da modinha, a valsa tomou-se também uma forma de canção sentimental. No final da década de 1920, o cinema trouxe a moda das valsas americanas. A partir de 1934, iniciou-se a fase de maior brilho da valsa brasileira, com a dupla de compositores Francisco Alves e Orestes Barbosa. Até meados da década de 1940, todos os compositores famosos tinham valsas entre suas obras: Pixinguinha, Ary Barroso, Joubert de Carvalho, Lamartine Babo, Custódio Mesquita e muitos outros. O gênero entrou em declínio no Brasil a partir da década de 1950.
Algumas músicas
A pequenina cruz do teu rosário, A última estrofe, A voz do violão, Adeus amor (Tristesse), Ao luar (Dileta), Arranha-céu, Ave Maria, Baile da saudade, Boa noite, amor, Bodas de prata, Boneca, Branca, Cabelos cor de prata, Cantiga por Luciana, Caprichos do destino, Célia, Dorme que eu velo por ti, Dúvida, Elegia ao seresteiro (João Chaves), E o destino desfolhou, Eu sonhei que tu estavas tão linda, Fascinação, Gondoleiro do amor, Lábios que beijei, Lágrimas, Lua branca, Luar de Vila Sônia, Mãezinha querida, Mais uma valsa, mais uma saudade, Mimi (1a. parte), Minha casa, Nancy, Ontem ao luar (Choro e poesia), Pierrot, Por ti, Quase que eu disse, Rapaziada do Brás, Rosa, Salão Grenat, Saudades de Matão (Francana), Se ela perguntar, Serenata, Seresta, Sorris da minha dor, Suburbana, Súplica, Tardes de Lindóia, Valsa da despedida, Valsa de uma cidade, Velho realejo.
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