Tardes de Lindóia - 1930 - Zequinha de Abreu e Pinto Martins
----A ----------E7----------- A
Tardes silenciosas de Lindóia
--------------C°------------ Bm---- Gb7
Quando o sol morre tristonho
-----Bm------------------------ E7
Tardes em que toda a natureza
----------------------------A------ E7
Veste-se de véu, e de sonho
-----A -----------E7-------------- A
Baixo os arvoredos murmurantes
-----Gb7--------------- Bm
Da tênue brisa a soprar
D----------- Eb°--------- A------ Gb7
Anjinho dos sonhos meus
--------------------B7-------------- E7------- A---- Db7
Não sabes tu como é sublime contigo sonhar
------Gbm------------------ Bm
Longe lá no horizonte calmo
-------------------------Db7
As nuvens se incendeiam
---------------------Gbm----- Db7
Num incêndio de luz
-----Gbm -------------------Db7
Vibra e se exalta minh’alma
--------------------------Gbm----- Db7
Na sensação que a seduz
Gbm------------------ Bm
Um plangente sino toca
----------------------------Db7
Chamando à prece a todos
--------------------------Gbm------ Gb7
Os que ainda sabem crer
-----------------------Bm
Então eu sonho e creio
---------------------Gbm
Beijar tua linda boca
---------------------Ab7- Db7- Gbm
Para acalmar o meu sofrer.
domingo, 12 de agosto de 2007
Tardes de Lindóia
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Ta-Hi
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Tá-hi / Eu fiz tudo pra você gostar de mim
-------------------------------------------E7
Oh meu bem / Não faz assim comigo não
------------------------------------------------Am
Você tem, você tem / Que me dar seu coração
------------------------------------E7
Meu amor que não posso esquecer
----------------------------------Am
Se dá alegria, faz também sofrer
---------Dm ------------------Am
A minha vida foi sempre assim
-------------------E7------------------- Am
Só chorando mágoas.....que não tem fim
-----------------------------------E7
Essa história de gostar de alguém
--------------------------------Am
Já é mania que as pessoas tem
---------Dm----------------- Am
Se me ajudasse Nosso Senhor
---------------E7 -------------Am
Eu não pensaria mais no amor
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Marcadores: carnaval, cifras, joubert, músicas 1921-30
Na Pavuna
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Almirante dizia que não chegou a se entusiasmar quando Homero Dornellas lhe mostrou o samba "Na Pavuna", pedindo-lhe para completar a letra e, possivelmente, gravá-lo com o Bando de Tangarás. Depois, analisando melhor, ele concluiu que, apesar de seu aspecto simplório, a composição prestava-se muito bem para um tipo de acompanhamento, ainda inédito em gravações, e que consistia no uso de muita percussão, com instrumentos utilizados em blocos carnavalescos.
Na Pavuna (samba/carnaval) - 1930 (Almirante e Homero Dornellas)
Na Pavuna, bum, bum, bum
Na Pavuna, bum, bum, bum
------------------------B7- E7- A7- D
Tem um samba, que só dá gente reiúna
-------------B7---- E7---- A7------ D
O malandro que só canta com harmonia
--------------B7----- E7------- A7-- D---- D7
Quando está metido em samba de arrelia
---------G --------Gm---- D-------- B7
Faz batuque assim no seu tamborim
---------E7---- A7 --------D -------D7
Com o seu time enfezando o batedor
----------G ------Gm------ D------- B7
E grita a negrada vem pra batucada
------------E7-------- A7----------- D
Que de samba na Pavuna tem doutor
----------B7-------- E7 -----A7------ D
Na Pavuna tem escola para o samba
----------------B7------- E7--- A7-- D--- D7
Quem não passa pela escola não é bamba
------G------ Gm------- D----- B7
Na Pavuna tem canjerê também
------------E7------------- A7-------- D--- D7
Tem macumba, tem mandinga e candomblé
-----G-------- Gm------ D------ B7
Gente da Pavuna só nasce turuna
--------E7------ A7---------------- D
É por isso que lá não nasce "mulhé"
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Marcadores: almirante, carnaval, homero dornellas, músicas 1921-30
Já é demais
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Meu bem, já é demais!
Deves dar fim a este modo de pensar
Basta de queixumes e ciúmes
Eu já notei que tu queres me acabar
Será que a santa de minha devoção
Abandonou o meu pobre coração?
Na tristonha solidão da futura traição
Da dor de uma paixão
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Dá nela
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Um incidente de rua em que populares gritavam "dá nela", ameaçando bater numa mulher, acabou fornecendo o mote para Ary Barroso escrever esta marchinha, vencedora do concurso de músicas para o carnaval de 30.
Embora longe de ser um primor de composição - foi escrita às pressas, no dia do concurso -, "Dá Nela" caiu logo no gosto do povo, sendo aproveitada num espetáculo de revista a que deu nome.
Mas, como sempre acontece em competições musicais, houve quem não gostasse de sua vitória, no caso o polêmico Sinhô que, com o pseudônimo de Zé Baião, replicou com o samba Dá nele, que começava com o verso "Esses mineiros vem pra cá com a mania de abafar".
Dá Nela (marcha/carnaval) - 1930 (Ary Barroso)----
E
Esta mulher
------------------------------B7
Há muito tempo me provoca
------------------E
Dá nela! Dá nela!
É perigosa
---------------------------B7
Fala mais que pata choca
----------------E -----E7
Dá nela! Dá nela!
--A -----Am------------ E
Fala,------ língua de trapo
C#7------------ F#7
Pois da tua boca
-------B7------ E (bis: E7)
Eu não escapo
------------------------------------B7
Agora deu para falar abertamente
------------------E
Dá nela! Dá nela!
É intrigante
-----------------------------B7
Tem veneno e mata a gente
-----------------E -------E7
Dá nela! Dá nela!
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Marcadores: ary barroso, carnaval, letras, músicas 1921-30
Linda flor
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Ai Ioiô, eu nasci pra sofrer
--------G7------ A7-- A7/5+-------- Dm7 Bb7 Dm6
Fui oiá prá você / Meus oinho fechô
-----------------Bb7---- Dm Bb7 Dm6
E quando os oio eu abri
Quis gritá quis fugí
-----------------------C ---------Db0--------- Dm---- G7
Mas você não sei porque, você------ me chamou
--------C---------- G7----- C
Ai, Ioiô, tenha pena de mim
------------G7------ A7-------- A7/5+ -------Dm7 A7 Dm
Meu Senhor do Bon . . .fim pode inté se zangar
Ab--------------- C----- Bb7
Se Ele um dia sou . . .ber
-----------A7 -----D7 ---G7 ----C --Fm ---C
Que você é que é o Ioiô de Iaiá
------------------D7-------------- G
Chorei toda noi . . .te pensei
-----------B7----------------------- E7
Nos beijos de amor que eu te dei
------------------Am ----------D7----- G
Ioiô meu benzinho do meu cora . . .ção
--------E7 --------A7--------------- D7----- G
Me leva prá casa me deixa mais não
Chorei toda noi . . .te pensei
--------------------B7----------------- E7
Nos beijos de amor que eu te dei
-----------------Am ------------D7 ----------G
Ioiô meu benzi . . .nho / Do meu cora . . .ção
---------E7 ------A7 ------D7-------- G--- Cm--- G
Me leva prá casa me deixa mais não
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Jura
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Jura - 1928 - José Barbosa da Silva (Sinhô)----

A6 ---Bm6 --E7(9)------- A6 ----------------E/B
Jura, jura, jura pelo Senhor / Jura pela imagem
---------------B7 --------E7/B------------- E7
Da Santa Cruz do Redentor / Pra ter valor a tua...
A6---- Bm6--E7(9) -------A6--- A7
Jura, jura, jura de coração / Para que um dia
----------------D -------Dm7 A ---------------E7--------- A
Eu possa dar-te o amor / -----Sem mais pensar na ilusão
-----------E7----------- A ------------Bm7------ E7--------- A
Daí então dar-te eu irei / O beijo puro da catedral do amor
-------------------E7------------------ A
Dos sonhos meus / Bem junto aos teus
------------Bm7---------- E7------ A
Para fugirmos das aflições da dor
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Gosto que me enrosco
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---G -------------D7------------- G
Não se deve amar sem ser amado
-----------------------------Am
É melhor morrer crucificado!
---------------B7--------------------------- Em
Deus nos livre das mulheres de hoje em dia
----------------------A7
Desprezam um homem
-----------------------D7
Só por causa da or - gia!
---Am----------------- D7----------- G
Gosto que me enrosco de ouvir dizer
------G7--------------------------- C
Que a parte mais fraca é a mulher
-------------Cm------------------- G
Mas o homem com toda a fortaleza
---------E7------- Am--------- D7----- G
Desce da nobreza e faz o que ela quer!
----G-------------- D7----------- G
Dizem que a mulher é parte fraca ...
------------------------------------Am
Nisto é que eu não posso acreditar
-------------B7------------------- Em
Entre beijos, e abraços e carinhos ...
----------------------A7
O homem não tendo
------------------------D7
É bem capaz de roubar (Estrib.)
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Gavião calçudo
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Gavião Calçudo - Pixinguinha e Cícero de Almeida---

---- A-D----E7----A
Chorei, porque
F#m--Bm-------E7-D/F#--E/G#--A--A7--D
Fi....quei sem meu a.....mor
-------D/F# -Dm/F-A/E
O gavião mal.....vado
--A----F#7/A#----B7
Bateu asa foi com ela,
-----E7----A
E me deixou
--------A------C#7/G#---F#m
Quem tiver mulher bonita
A7M/E-----D-----F#7/C#----Bm
Escon.....da do ga.........vião
----E/G#-----D/F# --E7
Ele tem unha comprida
--D--------E7--------A
Deixa os marido na mão
-------A------C#7/G#---F#7
Mas viva quem é solteiro!
--Eº------D -----F#7/C#---Bm
Não tem amor nem paixão
---------D------D#º----A/E
Mas vocês que são casado
F#7----Bm----E7----A
Cuidado com o gavião
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Dorinha, meu amor
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Dorinha meu amor
---------------C/E---Ebº-- Dm
Porque me fazes cho...rar?
------------G7---------C
E sofro só por te amar
Não sei qual a razão
----------------- Am
Que eu sofro tanto assim
--------- E7-----------Am
Castigo sim, castigo sim
--------E7
Imploro a Deus
------------------ Am
Para vencer o teu amor
-----------E7------ Am
O teu amor, amor
------- E7
Dorinha juro que
------------Am
Só pensarei em ti
------- E7
Somente em ti
-----Am
Somente em ti
-------E7
Só tu que podes dar
-------- Am
Alívio a esta dor
-----------E7----------Am
Ao teu cantor, cantor
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Casa de caboclo
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(A)--------- Gb7--------- Bm--------- E7
Você tá vendo essa casinha simplesinha
-----------------------A-- E7-- A
Toda branca de sapê
-------------------------------E---------------- B7
Diz que ela véve no abandono não tem dono
---------------------------E7---- A
E se tem ninguém não vê
-------------Gb7--------- Bm--------------- E7
Uma roseira cobre a banda da varanda
------------------------A----- D
E num pé de cambuçá
-------------------------A--------------- E7
Quando o dia se alevanta Virge Santa
---------------------(A) (E) (A) (Db7) Gbm
Fica assim de sabiá
--------------------------Db7----------------- D7
Deixa falá toda essa gente maldizente
---------------------------Db7------ Gb7
Bem que tem um moradô
------------------------------B7 ----------------E7
Sabe quem mora dentro dela Zé Gazela
----------------------(A) (E) (A) (E) A
O maió dos cantadô
----------------Gb7------- Bm --------------E7
Quando Gazela viu siá Rita tão bonita
-----------------------A---- E7---- A
Pôs a mão no coração
---------------------------E------------------ B7
Ela pegou não disse nada deu risada
--------------------------E7----- A
Pondo os oinho no chão
------------Gb7----------- Bm --------------E7
E se casaram, mas um dia, que agonia
-----------------------------A ----------D
Quando em casa ele voltou
-----------------------A---------------- E7
Zé Gazela via siá Rita muito aflita
----------------------A (E) (A) (Db7) Gbm
Tava lá Mané Sinhô
---------------------------Db7-------------------- Gbm
Tem duas cruz entrelaçada bem na estrada
-----------------------Db7---- Gb7
Escrevero por detrás:
-----------------------B7----------------- E7
“Numa casa de caboclo um é pouco
--------------------------(A) (E) (A)
Dois é bom, três é demais”
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Marcadores: chiquinha gonzaga, cifras, hekel tavares, luiz peixoto, músicas 1921-30
Cansei
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Cansei - 1929 - (José Barbosa da Silva - Sinhô) (clique música)
Cansei, cansei / Cansei de te querer
Pois fui de plaga em plaga / O ale do além
Numa esperança vaga / E eu pude compreender
Por que cansei / Cansei de padecer
Pois lá ouvi de Deus / A Sua voz dizer
Que eu não vim ao mundo
Somente com o fito eterno de sofrer
Quis assim a sorte evitar a dor
Deste que te quis como todo o seu calor
Numa verdadeira fonte de valor
Que jamais se inspira nesse amor
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Amor de malandro
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Amor de malandro - 1929
F#m----- C#7
Vem, vem
--------------------------------F#m----- F#7
Que eu dou tudo a você
---Bm------- Cº----- A
Menos vaidade
--------------F#7---- Bm
Tenho vontade
---------------E7-------- A----C#7
Mas é que não pode ser
-------F#m ------------G#7
O amor é o do malandro
Oh! Meu bem
-------C#7---------------- F#m---- F#7
Melhor do que ele ninguém
-------------Bm
Se ele te bate
----------------------F#m
É porque gosta de ti
Pois bater-se em quem
------------G#7
Não se gosta
----C#7---- F#m
Eu nunca vi
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Marcadores: francisco alves, freire junior, ismael, letras, músicas 1921-30
Sabiá
english mobileSabiá, sabiá cantou na mata / e anunciou chiu, chiu
No melhor de minha vida / meu amor fugiu
Procurei me aproximar / do sabiá encantador
Sentindo o meu pisar / fez tal qual o meu amor
Quem roubou o meu sossego / a Deus eu fiz entregar
Ainda hei de ver um dia / alguém por mim se vingar
Papagaio, maitaca / piriquito, sabiá
quando cantam faz saudade / dos carinhos de Iaiá
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Pinião
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Os Turunas da Mauricéia, conjunto vocal e instrumental de Recife PE, era formado por Luperce Miranda, Augusto Calheiros, Manuel de Lima, Piriquito e Romualdo Miranda. Em 1927 viajaram ao Rio de Janeiro (sem Luperce Miranda), apresentando-se na Rádio Clube cantando cocos e emboladas, ritmos até então pouco divulgados entre os cariocas, obtendo grande sucesso.
------D----- A7----- D
Pinião, pinião, pinião, oi
-------------A7------------------- D
Pinto correu com medo do gavião
-----------------A7------------ D
Por isso mesmo o sabiá cantô
B7/F#----------- E7/D ------------A7
Bateu asa e voou e foi comê melão
-------------D --------A7---------- D
Essa sumana o gavião lá dos oitero
-----------Fº----------- Em7-------- A7-------- D
Chegou lá no meu terreiro biliscando pulo chão
------------A7----------------------- D
E um pintinho que tava jun’da galinha
B7/F# ----------------E7/D---------------- ---A7
Foi correndo pa cozinha com medo do gavião
---------------D --------------A7------- D
No meu terreiro tinha um pé de araçá
-----------Fº--------- Em7--- A7 -------D
Onde um sabiá-gongá fazia seu plantão
-------------A7------------------ D
Um dia desse ela tava descuidada
------B7/F#--------- E7/D -----------------A7
Quase morre degolada nas unha do gavião
---------D --------A7---------- D
O gavião é um bicho carniceiro
-------------Fº --------Em7 ------------A7 ----------D
Quando bate num poleiro come os pinto qu’ele qué
-------------A7------------------------ D
Um dia desse um se trepou lá na mesa
---------B7/F# --------E7/D----------------- A7
Nunca vi tanta afoiteza, biliscou minha muié
-------------D ------------A7 -----------D
Minha muié se assombrou-se nesse dia
-------------Fº------- Em7--------- A7----------- D
Quase morre de agonia com uma dô no coração
------------A7---------------------- D
Gritava tanto cus dois óio abuticado
--------B7/F#---------- E7/D----------------- A7
Até que eu fiquei vexado cum medo do gavião
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Marcadores: augusto calheiros, cifras, luperce, músicas 1921-30, turunas
Não quero saber mais dela
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Não quero saber mais dela / Não quero saber mais dela
A casa que eu te dei / Tem uma porta e uma janela
Também não quero saber mais dela
Também não quero saber mais dela
Português, tu não me invoca / Me arrespeita, eu sou donzela
Não vou na sua potoca / Nem vou morar na favela
Eu bem sei que tu és donzela / Mas isto é uma coisa à toa
Mulata, lá na favela / Mora muita gente boa
Aquela crioulinha / Que tu dava tanto nela
Não quero saber mais dela / Não quero saber mais dela
E aquela portuguesa / Que tu te casou com ela
Também não quero saber mais dela
Também não quero saber mais dela
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Marcadores: letras, músicas 1921-30, sinho
Lamentos
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Introdução:G G7 C C#º G/D A7 D7 G D7
G--------------- Gº
Morena tem pena
--------G7+--------- G#º-- E7/9-
Mas ouve o meu lamen...to
Am7--------------F#m7/5- B7
Tento em vão
-------Em------------- C#m7/5- F#7
Te esquecer
--------B7+-------- G#m7 --C#m7 F#7
Mas olha, o meu tormento
----B7 ----------E7 --------Am7
É tanto, que eu vivo em pranto,
--------D7----- G7
Sou todo infeliz
Dm7------ G7--------- C ----Cm6---- G
Não há coisa mais triste, meu benzinho,
Em7--------- Am7----- D7---- G--- B7
Que este chorinho que eu te fiz
Em Em/D# Em/D Em/C# E7/9- Am Am/G# Am/G Am/F# B7 F#m7/5- B7 Em Em7 C7+ C7 F#m B7 Am7 C7 B7 Em/B Eb/Bb Am7/11 D7
G------------Gº
Sozinho, morena
-----G7+------------G#º E7/9-
Você nem tem mais pe...na
Am7-------------F#m7/5- B7
Ai, meu bem
-----Em-------C#m7/5- F#7
Fiquei tão só
-------B7+ -----G#m7 C#m7 F#7
Tem dó, tem dó de mim
------ B7--------E7------ Am7
Porque estou triste assim
------ D7-------- G7
Por amor de você
Dm7-------- G7 -------- C -------Cm6 G
Não há coisa mais linda neste mundo
Em7----------- Am7----- D7 -- G
Que o meu carinho por você
--------- G7 ------ C
Meu amor, tem dó
-------- C#º------ G/D A7 D7 G
Meu amor, tem dó
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Marcadores: choro, cifras, músicas 1921-30, pixinguinha, vinicius
Deus nos livre dos castigos das mulheres
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Deus criador / Fez da mulher o seu divino resplendor
Só por ser a parte fraca / Deu-lhe o poder de convencer
(Este sexo mau que deve padecer)
E sofrer / Pela razão de se julgar superior
Quando conseguem, preso o amor
Fazem do mesmo uma peteca (sem ser)
Só pra ver a mulher padecer
Mas o amor é uma prece / Que o homem desconhece
E só procura conhecer / Quando do mesmo mal
Venha a sofrer
Eis a razão que eu sempre peço / A Jesus pra me livrar
Dos castigos da mulher / Que um dia os olhos meus
Venham a gostar
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Marcadores: letras, músicas 1921-30, sinho
Cabide de molambo
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Meu Deus eu ando / Com o sapato furado
Tenho a mania / De andar engravatado
A minha cama / É um pedaço de esteira
E é uma lata velha / Que me serve de cadeira
Meu Deus, Meu Deus, Meu Deus
Minha camisa / Foi encontrada na praia
A gravata foi achada / Na Ilha da Sapucaia
Meu terno branco / Parece casca de alho
Foi a deixa de um cadáver / Do acidente no trabalho
Meu Deus, Meu Deus, Meu Deus
O meu chapéu / Foi de um pobre surdo e mudo
As botinas foi de um velho / Da revolta de Canudos
Quando eu saio a passeio / As damas ficam falando
Trabalhei tanto na vida / Pro malandro estar gozando
Meu Deus, Meu Deus, Meu Deus
A refeição / É que é interessante
Na tendinha do Tinoco / No pedir eu sou constante
E o português / Meu amigo sem orgulho
Me sacode o caldo grosso / Carregado no entulho
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Marcadores: joao da baiana, letras, músicas 1921-30, samba
Amar a uma só mulher
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Amar a uma só mulher
deixando as outras todas sempre em vão
Pois a uma só a gente quer
com todo fervor do coração
Quem pintou o amor foi um ceguinho
mas não disse a cor que ele tem
Penso que só Deus dizer-nos vem
ensinando com carinho
a pura cor do querer bem
Quem pintou o amor foi bem querido
Decorou também a ingratidão
e deixou rascunhos da paixão
como lema preferido
a uma só no coração
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Marcadores: carnaval, músicas 1921-30, samba, sinho
A voz do violão
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Aliás, em que pese o fato de ter comprado sambas no início da carreira, Francisco Alves deixou algumas boas canções realmente de sua autoria. "A Voz do Violão" foi gravada comercialmente por Alves quatro vezes: a primeira na Parlophon, em 1928, e as três seguintes na Odeon, sendo a última em 1951. Há ainda uma quinta gravação, realizada num programa da Rádio Nacional que foi editada em disco pela empresa Collector's.
------------E ------------B7-------------- E------- D7(3a.casa)--- Db7----------- Gbm
Não queiras, meu amor, saber da mágoa/Que sinto quando a relembrar-te estou
-----A --------------Ebo ----B7 ----------E------ D7------ Db7
Atestam-te os meus ---olhos rasos d’água
------Gb7 ------------B7----------=- E
A dor que a tua ausência me causou.
-----E ----------B7------------- E---------D7--------------- Db7-------------- Gbm
Saudades infinitas me devoram, / --Lembranças do teu vulto que . . . nem sei!
------------A -------Eb0----- B7----- E -D7--Db7 ------Gb7-------- B7----------- E
Meus olhos incessantemente choram /---- ------As horas de prazer que já gozei
-------Ab7------------------------ Dbm-------- Gb7----------- B7------ E
Porém neste abandono interminável / No espinho de tão negra solidão
---------D7------------ Db7--------- Gb7 -----------Ebo---------- B7---------- E
Eu tenho um companheiro inseparável /---- Na voz do meu plangente violão
--------E ---------B7------------- E------- D7 ---------Db7---------- Gbm
Deixaste-me sozinho e lá distante, / Alheio à imensidão de minha dor,
--------A ---------Ebo---- B7 -----------------E D7 Db7 -------Gb7-------- B7------ E
Esqueces que ainda existe um peito amante / --Que chora o teu carinho sedutor
--------E---------------- B7--------- E--- D7------------- Db7------- Gbm
No azul sem fim do espaço iluminado / ------Ao léo do vento se desfaz
--------A ------Ebo----- B7------- E -D7- Db7 ----------Gb7---------- B7--------- E
A queixa deste amor desesperado /------- Que o peito em mil pedaços me desfaz
(estribilho)
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Marcadores: cifras, francisco alves, músicas 1921-30
A favela vai abaixo
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Minha cabocla, a Favela vai abaixo
Quanta saudade tu terás deste torrão
Da casinha pequenina de madeira
que nos enche de carinho o coração
Que saudades ao nos lembrarmos das promessas
que fizemos constantemente na capela
Pra que Deus nunca deixe de olhar
por nós da malandragem e pelo morro da Favela
Vê agora a ingratidão da humanidade
O poder da flor sumítica, amarela
quem sem brilho vive pela cidade
impondo o desabrigo ao nosso povo da Favela
Minha cabocla, a Favela vai abaixo
Ajunta os troço, vamo embora pro Bangú
Buraco Quente, adeus pra sempre meu Buraco
Eu só te esqueço no buraco do Caju
Isto deve ser despeito dessa gente
porque o samba não se passa para ela
Porque lá o luar é diferente
Não é como o luar que se vê desta Favela
No Estácio, Querosene ou no Salgueiro
meu mulato não te espero na janela
Vou morar na Cidade Nova
pra voltar meu coração para o morro da Favela
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Rapaziada do Brás
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-----Em---------- B7--------- Em------------------------------- B7
Lembrar, deixem-me lembrar / meus tempos de rapaz no Brás
das noites de serestas / casais de namorados, e as cordas de um violão
----------------------------------------------------------Em
cantando em tom plangente, / Aqueles ternos madrigais.
------------B7 -------------Em -------------------------E7---- Am
Sonhar, deixem-me sonhar, / lembrando aquele amor fugaz.
------------------------------------B7--------------------- Em
Uma sombra em volta da penumbra / por trás da vidraça
-----------------------------------------B7
faz um gesto lânguido, / cheio de graça
----------------------------------------------Em
imagem de um passado / que não volta mais.
------------B7-------------------------------------------- Em
Tão somente uma recordação / restou daquele grande amor
-------------------B7---------------------- Em
daquela noite de luar / daquela juventude em flor
----------------B7----------------------------------------- Em
E hoje os anos correm muito mais / e a vida já não tem valor
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Marcadores: alberto marino, cifras, músicas 1921-30, valsas
Malandrinha
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(Am)------E7------------------- Am
A lua vem surgindo cor de prata
---------A7--------------------- Dm
No alto da montanha verdejante
-------------------Dm6---------- Am
A lira de um cantor em serenata
--------B7--------------------- E7
Reclama na janela a sua amante
------------------------------Am
Ao som da melodia apaixonada
-----------A7------------------- Dm
Das cordas de um sonoro violão
---------------------Dm6---------- Am
Confessa um seresteiro à sua amada
-------B7 --------E7 ----------Am (E) (Am)
O que dentro lhe dita o coração
--------------Am------------------------ E7-------------------------------------- Am
Ò linda imagem de mulher que me seduz / Ah se eu pudesse tu estarias num altar
-----------A7------------------------- Dm---------- Am-------------------- E7-- Am
És a rainha dos meus sonhos, és a luz / És malandrinha não precisas trabalhar
--------E7-------------------- Am ----A7------------------- Dm
Acorda minha bela namorada / A lua nos convida a passear
-------------------Dm6------------ Am----------B7-------------------- E7
Seus raios iluminam toda a estrada / Por onde nós havemos de passar
---------------------------------Am--------A7------------------------------ Dm
A rua está deserta, ò vem querida / Ouvir bem junto a mim, o som do pinho
-----------------------Dm6------- Am--------B7----------- E7 -------------Am-- E7
E quando a madrugada, já surgida / Os pombos voltarão para seus ninhos
--------------Am
Ò linda imagem de mulher . . . . . . . .
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Marcadores: cifras, freire junior, músicas 1921-30
Zizinha
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Por ser deveras conhecida / palavra, eu ando aborrecida
em qualquer lugar / quando passear
sou muito perseguida / o meu tormento não tem fim
nunca pensei sofrer assim / velhos e mocinhos
pedem-me beijinhos / dizendo, enfim , prá mim
Zizinha, Zizinha / Zizinha, Zizinha
ó, vem comigo, vem / minha santinha
também quero tirar uma casquinha
Noutro dia num bondinho / um coronel muito velhinho
deu-me um beliscão / pegou-me na mão
tais coisas fez enfim / que quando olhei admirada
até parece caçoada / ainda suspirou
os olhos revirou / dizendo assim prá mim
Zizinha, Zizinha...
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Marcadores: carnaval, freitinhas, letras, músicas 1921-30
Pinta, pinta melindrosa
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A pintura está na moda hoje em dia / Bem resolve os caprichos da mulher / Dá-lhe o sangue que lhe rouba a anemia / Dá-lhe o novo que a beleza lhe requer
Pinta, pinta, pinta, pinta melindrosa / Pinta, pinta, pinta, pinta , pinta bem / Quem não torna suas faces cor-de-rosa / Pinta o sete lá na rua com alguém
Olhos negros, lábios rubros, tez rosada / Predicados exigidos pra beleza / Uns beijinhos numa boca bem pintada / Põe da gente para sempre a alma presa
Quem não gosta de uma boca bem corada / Quem não gosta de nas tintas carregar / Se procuras das velhotas as fachadas / Hoje em dia a pintura reformar
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Marcadores: carnaval, freire junior, letras, músicas 1921-30
Paulista de Macaé
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Três explicações: a) o Palácio do Catete também era chamado de Palácio das Águias; b) o Caju é um dos mais importantes cemitérios do Rio; c) Jahú é o nome do avião que realizou a primeira travessia aérea do Oceano Atlântico, entre a África e o Brasil, em 1927.
Há outra versão dessa mesma música, em que se faz elogios a Washington Luís e críticas a Artur Bernardes, que foi cantada na peça de teatro-revista “Prestes a chegar”, de Marques Porto e Luiz Peixoto. Diz ela: “Paulista de Macaé/ O homem de fato é/ E no Palácio das Águias, olé/ Com o povo ele pôs o pé/ Se a rua piso/ Com o sorriso/ Democrático/ Té me chamam de simpático/ E chego a encabular/ Isso porque vivo/ Tranqüilo e não me aflijo/ E em vez de Ilha do Rijo/ Busco o seio popular”. Na ilha do Rijo, na Baía de Guanabara, funcionavam instalações da Marinha.
Paulista de Macaé (1926) - Pedro de Sá Pereira
Nosso dinheiro, o cruzeiro, / Vai subindo,
Enquanto o câmbio vai caindo, / Dando ao povo o que falar.
E a oposição, / Que não perde a ocasião,
De respeito perde o jeito / E diz que a coisa vai quebrar.
Paulista de Macaé, / O homem de fato é.
E no Palácio das Águias, olé / Com o povo ele pôs o pé.
E a Prefeitura, / Sinecura desta terra,
Contra o qual o povo berra, / Faça chuva ou faça sol,
Tem um paulista / Pra que assista na cidade
Essa grande novidade / Que se chama futebol
E na Central / Que tanto morre altercaçando
E o povo vai camurçando / Direitinho pro Caju.
Se queres favor / Que mais arderam no concurso
Pelo ar vou viajar / Quando chegar o Jahú
Fonte: Franklin Martins - Site Oficial
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Marcadores: letras, músicas 1921-30
Passarinho do Má
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Passarinho do Má (samba - 1926) - Antonio Lopes do Amorim Diniz (Duque)
Passarinho do má tava cá / Não havia maneira de enxotá (Bis)
Meu roçado de mio, secô / Meu cavalo de sela, mancô.
Meu cachorro de caça, danô / Minha sogra de longe, vortô.
Passarinho do má tava cá / Não havia maneira de enxotá (Bis)
A corrente de prata, partiu / O relógio na pedra, caiu.
O dinheiro no borso, sumiu / A muié que eu gostava, fugiu.
Passarinho do má tava cá / Não havia maneira de enxotá (Bis)
Água suja do monte, desceu / O riacho num instante, cresceu.
O porquinho que tinha, morreu / A muié a vergonha, perdeu.
As três estrofes que Francisco Alves não gravou são as seguintes:
A geada os legume secô / O alambique do monte, quebrô.
Vento sul deu nas cana, estragô / A cachaça na roça, acabô.
Estou vendo daqui toda gente / Com um sorriso feliz e contente.
Pois chegou ao Brasil finalmente / O Jahú(1), que é a glória da gente.
Passarinho do má já vuô / Ninguém sabe onde pousô
Passarinho do má se vortá / Espingarda taí pra matá.
(1) Nome do avião que, em 1927, realizou o primeiro vôo de travessia do Atlântico Sul pilotado por brasileiros .
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Marcadores: duque, letras, músicas 1921-30
Papagaio no poleiro
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Ai amor! / Ai amor! / Os teus carinhos
Tem meiguice de uma flor
O amor é muito bom / Enquanto a gente tem dinheiro
Se findar esta moeda / Tem papagaio no poleiro
No barraco da saudade / Fui morar com meu benzinho
A moeda se acabou / Eu fiquei falando sozinho
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Morro de Mangueira
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Morro de Mangueira (samba - 1926) - Manoel Dias
Eu fui a um samba lá no morro da Mangueira
Uma cabrocha me falou de tal maneira
Não vai fazer como fez o Claudionor
Para sustentar família foi bancar o estivador.
// Ó cabrocha faladeira,/ Que tens tu com a minha vida?
Vai procurar um trabalho/ E corta esta língua comprida
Não tem água na Mangueira / É pau pra virar
É duro subir ladeira / Para em seco namorar
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Cristo nasceu na Bahia
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Café com leite
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Nosso Mestre Cuca movimentou / O Brasil inteiro,
Pois cada um Estado pra cá mandou / O seu cozinheiro.
Mexeu-se a panela, fez-se a comida / Com perfeição.
Assim foi a bóia, bem escolhida / Com precaução
Café paulista, / Leite mineiro,
Nacionalista / Bem brasileiro.
Preto com branco, / Café-com-leite,
Cor democrata , / É preto com branco, meu bem, aceite.
Cor da mulata / O leite é bem grosso, café é forte
Agüenta a mão. / As novas comidas têm que dar sorte
Na situação”.
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Marcadores: freire junior, letras, maxixe, músicas 1921-30
Amor sem dinheiro
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Amor, Amor / Amor sem dinheiro
Meu bem / Não tem valor
Amor sem dinheiro / É fogo de palha
É casa sem dono / Que mora a canalha
Amor sem dinheiro / É fole sem vento
É fruta passada / Chorar sem lamento
Amor sem dinheiro / É flor que murchou
São quadras sem rimas / Me leva que eu vou
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Chuá, chuá
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Deixa a cidade formosa morena /--- Volta pro ameno e doce sertão
------------Abm7----- Db7---- Gbm -----B7-------- Gbm---- B7------- E
Beber a água da fonte que canta /--- Que se levanta do meio do chão
-----------------------Db7------ Gbm ------B7 --------Gbm --B7- Bm7-- E7
Se tu nasceste cabocla cheirosa /----- Buscando o gozo do seio da terra
---------------A------ D------ Abm --------Db7----- Gbm---- B7------ E
Volta pra vida serena da roça /----- Daquela palhoça do velho sertão
---------------------Db7 ----Gbm -----B7------- Gbm---- B7------ E
A lua branca de cor prateada /---- Faz a jornada no alto dos céus
--------------Abm7------ Db7------ Gbm--- B7 ------Gbm----- B7-------- E
Como se fosse uma pomba altaneira / ---Da cachoeira fazendo escarcéus
-----------------------------Db7----- Gbm ----B7----- Gbm ----B7 -Bm7- E7
Quando essa lua lá na altura distante /---- Lira ofegante no poente a cair
-------------------A ---------D -------Abm7 ---------Db7------ Gbm --------B7----- E
Dá-me essa trova que o pinho descerra / Que eu volto pra serra, que eu quero partir
-----------------Gbm7 --B7 ----Gbm7----- B7--------- E------------- Bm7
E a fonte a cantar: chuá . . .chuá / E as águas a correr: chuá . . .chuê . . .
------E7 ----------A---------- -D ------Abm7 -------Db7 ------Gbm7 ----B7-------- E
Parece que alguém que cheio de mágoa / Deixasse quem há de dizer que a saudade
--------Abm7 --Gbm----- B7------ E
No meio das águas rolando também (bis)
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Abismo de rosas
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Ressalta nesta terceira gravação seu vibrato característico e inigualável, que ele tirava de um violão de corpo mais fino com braço não muito rígido. Peça obrigatória no repertório de nossos violonistas - de Dilermando Reis a Baden Powell -, "Abismo de Rosas" é considerada o hino nacional do violão brasileiro pelo professor Ronoel Simões, uma autoridade no assunto.
Abismo de rosas (1925) - Canhoto/Letra de João do Sul---

Ao amor em vão fugir / Procurei / Pois tu
Breve me fizeste ouvir / Tua voz, mentira deliciosa
E hoje é meu ideal / Um abismo de rosas
Onde a sonhar / Eu devo, enfim, sofrer e amar !
Mas hoje que importa / Se tu'alma é fria
Meu coração se conforta / Na tua própria agonia
Se há no meu rosto / Um rir de ventura
Que importa / o mudo desgosto
De minha dor assim, / Sem fim
Se minha esperança / O que não se alcança
Sonhou buscar / Devo calar
Hoje, meu sofrer / E jamais dele te dizer
O amor se é puro / Suporta obscuro
Quase a sorrir / A dor de ver,
A mais linda ilusão morrer.
Humilde, bem vês que vou,/ A teus pés levar,
Meu coração que jurou,/ Sempre ser, amigo e dedicado,
Tenha, embora, que viver, / Neste sonho enganado,
Jamais direi, / Que assim vivi, porque te amei !
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