quarta-feira, 20 de julho de 2011

João Ricardo

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João Ricardo (João Ricardo Carneiro Teixeira Pinto), cantor, compositor, violonista e gaitista, nasceu em Ponte do Lima, Portugal, em 21/11/1949. Filho do poeta e jornalista português João Apolinário e da esteticista Maria Fernanda Gonçalves Talline Carneiro Teixeira Pinto. Na infância foi fortemente influenciado pelo rock desde cedo, em especial o francês através do grupo Les Chats Sauvages e Johnny Halliday, além do maior de todos, Elvis Presley.

Conheceu a música brasileira através de Miltinho e Dóris Monteiro, discos que seu pai tinha em casa. Em 1963 toma contato com o que viria a determinar a sua opção pela música: The Beatles. Tinha quatorze anos á época e se viu envolvido com a música brasileira de imediato. Cedo começou escrevendo letras para músicas de um vizinho que o levou a aprender violão para fazer as suas próprias. A partir dos dezessete, dezoito anos, compôs algumas das que viriam a se tornar clássicos da banda seminal que fundou, Secos e Molhados.

Em 1970, convidou dois amigos - Fredie (percussionista) e Pitoco (Viola de dez cordas) - para integrarem o conjunto Secos e Molhados. Logo depois, convidou Ney Matogrosso para ser o cantor principal. Alguns dos maiores sucessos do grupo foram composições suas, como O vira, parceria com Luli, Sangue latino, com Paulo Mendonça, e Flores astrais, com João Apolinário.

No dia 23 de maio de 1973, o grupo entra no estúdio Prova para gravar - em sessões de seis horas ao dia, por quinze dias, em quatro canais – seu primeiro disco, que vendeu mais de 300 mil cópias em apenas dois meses, atingindo um milhão de cópias em pouco tempo.

Os Secos e Molhados se tornaram um dos maiores fenômenos da música popular brasileira, batendo todos os recordes de vendagens de discos e público. Em fevereiro de 1974, fazem um concerto no Maracanãzinho que bateu todos os índices de público jamais visto no Brasil. Em agosto do mesmo ano, é lançado o segundo disco e João Ricardo decide reciclar os integrantes da banda.

Com a dissolução do grupo, em 1974, lançou-se em carreira solo. Foi contratado pela Philips e, no ano seguinte, lançou o seu primeiro LP solo com as composições Vira safado, Janelas verdes e Salve-se quem puder, entre outras.

Em 1976. lançou mais um disco. Ao final dos anos 1970 e início dos 1980, tentou trazer de volta ao cenário artístico o grupo Secos e Molhados, sem repetir o sucesso da formação original.

Fonte: Wikipedia,

Gérson Conrad

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Gérson Conrad, cantor. compositor e viiolonista, nasceu em 15/4/1952, na cidade de São Paulo, SP. Tornou-se conhecido nacionalmente a partir de 1973 como integrante do grupo Secos e Molhados. Musicou o poema Rosa de Hiroshima, de Vinícius de Moraes, que se tornaria um dos sucessos do primeiro LP do grupo. No segundo disco do grupo, de 1974, foi compositor de mais uma canção, Delírio.

Com o término do conjunto, em 1974, uniu-se ao letrista Paulo Mendonça e à cantora e atriz Zezé Motta, lançando no ano seguinte, em 1975, o LP Gérson Conrad e Zezé Motta, no qual se destacariam Trem noturno e A dança do besouro.

Em 1981, fez um outro trabalho solo, Rosto Marcado, lançado pela gravadora Som Livre, seu último disco lançado até então.

Hoje Gérson Conrad tem sua banda, Trupi, que mantém em seu repertório algumas canções dos Secos e Molhados, e canções de blues e rock. Atualmente estava com o espetáculo que leva o nome de "Bons tempos", uma das canções escritas pelo próprio.

Obras

A dança do besouro (c/ Paulinho Mendonça), Delírio (c/ Paulinho Mendonça), El Rey (c/ João Ricardo), Fala (João Ricardo e Luli), Rosa de Hiroshima (c/ Vinicius de Moraes), Trem noturno (c/ Paulinho Mendonça)

Discografia

(1973) Secos e Molhados • Continental • LP; (1974) Secos e  Molhados • Continental • LP; (1975) Gérson Conrad e Zezé Motta • LP; (1981) GC • LP.

Fonte: Wikipedia.