segunda-feira, 2 de julho de 2007

Alcides Gonçalves

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Alcides Gonçalves, compositor, cantor e instrumentista, nasceu em Porto Alegre (RS), em 1/10/1908 e faleceu na mesma cidade em 9/1/1987. Estudou musica com Roberto Heguert e Elsa Tiefk, iniciando a carreira profissional na Rádio Farroupilha, em Porto Alegre. Parceiro de Lupicínio Rodrigues, gravou com ele suas primeiras músicas.
Em 1935 participou com Lupicínio de um concurso promovido pela prefeitura de Porto Alegre em comemoração do centenário da Revolução Farroupilha, vencendo com o samba-canção Triste história, sua primeira composiçao, gravada por ele em 1936 juntamente com Pergunte aos meus tamancos (com Lupicínio), em disco Victor.
Fixando-se mais tarde no Rio de Janeiro (RJ), em 1939 passou a atuar no conjunto musical da Rádio Nacional e em 1943 compôs, em parceria com Ataulfo Alves, o samba Chorar pra quê?, gravado com sucesso pelo próprio Ataulfo, na Odeon. Continuando a integrar conjuntos e orquestras, atuou no Copacaba na Palace Hotel, com Radamés Gnattali e Simnn Bountman.
De 1948 é o samba Quem há de dizer (com Lupicínio). Em 1949 compôs com Lupicínio o samba Cadeira vazia, lançado em 1950 por Francisco Alves, na Odeon, em gravação em que seu nome foi omitido, o que motivou um desentendimento temporário como parceiro.
Em 1959, novamente com Lupicínio, fez o samba-canção Castigo. Como violonista foi um dos maiores responsáveis pela projeção do compositor gaúcho Lupicínio Rodrigues, além de ter atuado como cantor em temporada na Radio El Mundo, de Buenos Aires, Argentina.
Compôs mais de 50 musicas e, entre seus maiores sucessos, estão ainda Maria Rosa, gravada em 1951 por Francisco Alves, e a valsa Jardim da saudade, 1952, estas também em parceria com Lupicínio Rodrigues.
Obras
Cadeira vazia (c/Lupicínio Rodrigues), samba, 1950; Castigo (c/Lupicínio Rodrigues), samba-canção, 1959; Jardim da saudade (c/Lupicínio Rodrigues), valsa, 1952; Maria Rosa (c/Lupicínio Rodrigues), samba, 1951; Pergunte aos meus tamancos (c/Lupicínio Rodrigues), 1936; Quem há de dizer (c/Lupicínio Rodrigues), samba, 1948.

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