Bobby Capó (Félix Manuel Rodríguez Capó), compositor, cantor, diretor de televisão e funcionário público, nasceu em Coamo, Porto Rico, em 1/1/1922, e faleceu em 18/12/1989. Ao terminar seus estudos na escola superior mudou-se para San Juan para tentar a sorte no mundo da música, onde participou do programa de calouros de Rafael Quiñones Vidal, no qual foi aprovado.
Sua fama internacional começou quando outro artista porto-riquenho, Pedro Ortiz Dávila (Davilita), abandonou o quarteto Victoria que dirigia Rafael Hernández e Bobby o substituiu.
Depois de sua saída do quarteto Victoria, Capó adotou Nova York como sua residência e base de operações. Em plena década de 40, converteu-se num ídolo em Cuba, e sua fama transcendeu rapidamente pelo mundo hispânico.
Tomou parte da orquestra do reconhecido músico Xavier Cougat, mas foram suas gravações como solista que lhe deram fama internacional. Considerado um dos pioneiros entre os cantores-autores hispânicos, entre suas composições destacam-se: Piel canela, El negro bembón, El bardo, Luna de miel en Puerto Rico, Sin fe, Triángulo e María Luisa. A saudade pelo seu lar nativo lhe inspirou clássicos como: Soñando con Puerto Rico e também lhe levou a fazer denúncias com canções como Despierta borincano.
Seu domínio de gêneros musicais foi impressionante. Sua composição Llorando me dormí tem sido reconhecida como a primeira balada escrita por um porto-riquenho. Esta transcendeu internacionalmente em meio da invasão da Nova Onda na década de 60. Por esses anos a sua composição Jacqueline, dedicada a então primeira-dama dos EUA, Jacqueline Kennedy Bouvier, causou controvérsias no México.
No começo da década de 70, Bobby trabalhou na Oficina de Porto Rico em Nova York, na Divisão de Migração e finalmente na Junta de Libertad Bajo Palabra.
Fonte: Fundación Nacional para la Cultura Popular - San Juan, Puerto Rico.
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