Continuava em moda no primeiro ano do século um repertório herdado de décadas anteriores, não se destacando uma só canção datada de 1901. São composições como As laranjas da Sabina, O gondoleiro do amor, Perdão Emília e uma marcha-rancho intitulada Ò abre alas, composta por Chiquinha Gonzaga em 1899. Esta despretensiosa marcha dedicada ao cordão Rosa de Ouro, tem todavia importância especial na obra de Chiquinha, pois lhe dá o pioneirismo da produção carnavalesca, antecipando-se em vinte anos à fixação do gênero. De acordo com Almirante, "Ò abre alas" foi a composição preferida dos foliões de 1901 e dos anos seguintes, até 1910 pelo menos.
Ò Abre Alas (clique para ouvir midi)
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Ó Abre-Alas / Que eu quero passar / Ó Abre-Alas/ Que eu quero passar
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Eu sou da Lira não posso negar / Eu sou da Lira não posso negar
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Ò Abre-Alas que eu quero passar / Ó Abre-Alas que eu quero passar
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Rosa de Ouro é quem vai ganhar / Rosa de Ouro é quem vai ganhar
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