Para combater a peste bubônica que se alastrava pelo Rio de Janeiro em 1903, o diretor da Saúde Pública, Osvaldo Cruz, determinou uma desratização da cidade. Dentro dos limitados recursos que dispunha, organizou uma brigada de exterminadores, dando a cada um de seus integrantes a tarefa de apresentar o mínimo de cinco ratos mortos por dia. O que excedia a esse número era gratificado à razão de 300 réis por cabeça...
E lá saíam eles pelas ruas, carregando grandes latas e apregoando a compra de ratos: "rato! rato!" Tal pregão motivou Casimiro da Rocha, pistonista da Banda do Corpo de Bombeiros, a compor a polca "Rato Rato", sucesso que depois ganhou letra de Claudino Costa "Rato, rato, rato / Por que motivo tu roeste meu baú?" Em tempo: a guerra aos ratos deu certo. Em 4 de abril de 1904, foi anunciado oficialmente o fim da peste.
Rato, rato (polca, 1904)-------
Rato, rato (polca, 1904)-------
A------- A6---- A-------------- A#º----- E7/B------- E7
Rato, rato, rato / Porque motivo tu roeste meu baú?
E7(9)---- E7---- E7(9) -----------------------A
Rato, rato, rato / Audacioso e malfazejo gabiru.
A6------------ A---- F#7---------- Bm------------- D7/F#
Rato, rato, rato / Eu hei de ver ainda o teu dia final
Fº-------- A/E-------- F#7 ------B7-------- E7-------- A
A ratoeira te persiga e consiga, / Satisfazer meu ideal.
A------------------------------ A#º----------- E7/B--------- E7
Quem te inventou? / Foi o diabo, não foi outro, podes crer
E7(9)--------------------------------------------- A
Quem te gerou? / Foi uma sogra pouco antes de morrer!
------------------F#7 ----------------------Bm
Quem te criou?/ Foi a vingança, penso eu
D/F#-- Fº--- A/E ---F#7 ----B7--- E7---- A -----A7
Rato, rato, rato, rato / Emissário do judeu
--------D------------------------------------------------------- D#º
Quando a ratoeira te pegar, / Monstro covarde, não me venhas
----------E7
A gritar, por favor.
--A7 ----------------------------------------------------D
Rato velho, descarado, roedor/ Rato velho, como tu faz horror!
------------G#º ------------D/A ----------B7 ---------E7
Vou provar-te que sou mau / Meu tostão é garantido
-----------A7------------ D
Não te solto nem a pau.
Rato, rato, rato / Porque motivo tu roeste meu baú?
E7(9)---- E7---- E7(9) -----------------------A
Rato, rato, rato / Audacioso e malfazejo gabiru.
A6------------ A---- F#7---------- Bm------------- D7/F#
Rato, rato, rato / Eu hei de ver ainda o teu dia final
Fº-------- A/E-------- F#7 ------B7-------- E7-------- A
A ratoeira te persiga e consiga, / Satisfazer meu ideal.
A------------------------------ A#º----------- E7/B--------- E7
Quem te inventou? / Foi o diabo, não foi outro, podes crer
E7(9)--------------------------------------------- A
Quem te gerou? / Foi uma sogra pouco antes de morrer!
------------------F#7 ----------------------Bm
Quem te criou?/ Foi a vingança, penso eu
D/F#-- Fº--- A/E ---F#7 ----B7--- E7---- A -----A7
Rato, rato, rato, rato / Emissário do judeu
--------D------------------------------------------------------- D#º
Quando a ratoeira te pegar, / Monstro covarde, não me venhas
----------E7
A gritar, por favor.
--A7 ----------------------------------------------------D
Rato velho, descarado, roedor/ Rato velho, como tu faz horror!
------------G#º ------------D/A ----------B7 ---------E7
Vou provar-te que sou mau / Meu tostão é garantido
-----------A7------------ D
Não te solto nem a pau.
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