quinta-feira, 28 de junho de 2007

Mário Rossi

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Mário Rossi, letrista, nasceu em Petrópolis RJ, em 23/5/1911, e faleceu no Rio de Janeiro RJ, em 12/10/1981. Aos dez anos já trabalhava durante o dia e estudava à noite, tendo cursado apenas até o terceiro ano ginasial, por causa das constantes mudanças de sua família, de origem italiana, em busca de melhores empregos como operários, passando pelo Rio de Janeiro RJ e por Barbacena MG, antes de voltar a Petrópolis.
Em 1925 trabalhou como balconista no comércio e ingressou na Escola de Aprendizes Marinheiros de Angra dos Reis RJ, que abandonou no ano seguinte. Estudou desenho de tecidos e por quatro ou cinco anos foi contramestre de tecelagem da Fábrica Andorinha, em Santo Aleixo RJ.
Por volta de 1930 enviou suas primeiras colaborações a jornais de Majé RJ e Angra dos Reis. Colaborou também em O Malho e, em 1933, no Jornal de Petrópolis, ingressando em seguida no Exército, no I Batalhão de Caçadores, do qual saiu como cabo no ano seguinte.
Transferiu-se definitivamente para o Rio de Janeiro em 1935, trabalhando durante oito meses num escritório e, a partir de 1936, como guarda-civil, quando ficou conhecendo o "rei das valsas" Gastão Lamounier. Com ele compôs a valsa E o destino desfolhou, gravada em 1937 por Carlos Galhardo na Odeon. Publicou no mesmo ano seu livro Poemas para ler e esquecer.
Em 1943 deixou a Guarda-Civil. Seu maior sucesso foi Renúncia (com Roberto Martins). Outros cantores que gravaram suas composições foram Gilberto Alves, Dalva de Oliveira e Vicente Celestino, e entre seus principais parceiros, além de Gastão Lamounier e Roberto Martins, estão Marino Pinto, Newton Teixeira e também Vicente Celestino. Embora a principal fase de sua extensa obra como letrista tenha sido na década de 1940, continuou escrevendo, e em 1975 compôs, com Adelino Moreira, o samba Orgulhosa.
Obras
Beija-me (c/Roberto Martins), samba, 1943; Dorme que eu velo por ti (c/Roberto Martins), 1942; E o destino desfolhou (c/Gastão Lamounier), valsa, 1937; Orgulhosa (c/Adelino Moreira), samba, 1975; Renúncia, (c/Roberto Martins), fox, 1943; Restos de ventura (c/Gastão Lamounier), valsa, 1938; A valsa dos noivos (c/Roberto Martins), 1944.

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