Teddy Vieira (Teddy Vieira de Azevedo), compositor, nasceu em Itapetininga/SP em 23/12/1922 e faleceu em 16/12/1965. Fez o curso primário em Itapetininga e em seguida transferiu-se para São Paulo, onde concluiu o secundário.
Aos 18 anos já escrevia versos de inspiração sertaneja. Serviu o Exército em 1946 e, dois anos depois, teve suas primeiras músicas gravadas, pela dupla Mineiro e Manduzinho, que lançou, em etiqueta particular, Preto de alma branca (com Lauripe Pedroso) e João de barro (com Muibo Cury), esta com várias regravações de sucesso, entre as quais a de Sérgio Reis, em 1974, na RCA.
Entre 1948 e 1949 Palmeira e Biá lançaram, pela Victor, Couro de boi (com Palmeira), número incluído no repertório de diversas duplas de violeiros. O cururu O menino da porteira (com Luisinho), lançado em 1955 por Luisinho, Limeira e Zezinha, na Victor, consagrou-o como compositor e é considerado um clássico da música regional brasileira. Essa composição conta com inúmeras regravações, entre as quais a de Tião Carreiro na Chantecler, em 1968, e a de Sérgio Reis, em 1973, na RCA.
Em 1956, passou a ser diretor sertanejo da Columbia, criando a dupla Tião Carreiro e Pardinho, que obteve sucesso com Cavaleiros do Bom Jesus (com João Alves e Nhô Silva). Nesse mesmo ano foi gravado na Columbia, por Moreno e Moreninho, o cururu Treze de Maio (com Riachão e Riachinho), regravado em 1968 por Moreninho e Minuano, na Chantecler.
Ainda na Columbia, por 1956-1957, lançou em disco a dupla Zico e Zeca, com composições que marcaram época, como a Enxada e a caneta (com o Capitão Barduino), que também foi seu parceiro, junto com Serrinha, na moda-de-viola Besta bailarina e Força do destino. Essa mesma dupla gravou, tambem na Columbia, na mesma época, Namoro no portão, que teve grande sucesso.
Tião Carreiro e Pardinho lançaram em 1957, ainda na Columbia, Boiadeiro punho de aço (com Pereira), regravada com sucesso por Pedro Bento e Zé da Estrada, em 1963, na Chantecler. Em 1958, foi para a Chantecler, onde ficou como assessor do Palmeira, diretor artístico da gravadora. Nesse mesmo ano, Liu e Léu gravaram Rei do café. Essa composição conta inúmeras regravações, entre as quais a de Tião Carreiro, em 1961, na Chantecler, e a de Inesita Barroso, em 1972, na Copacabana.
Em 1960 compôs, em parceria com Lourival dos Santos, Pagode em Brasília, e com Nelson Gomes O mineiro e o italiano, gravadas por Tião Carreiro e Pardinho na Chantecler, sucesso até hoje. Nesse mesmo ano, Vieira e Vieirinha lançaram, pela Chantecler, a composição em parceria com Alceu Maynard Araújo, Rio Preto.
A dupla Sulino e Marrueiro, em 1961, lançou pela Chantecler Morena de olhos pretos (com Ado Benatti), além de outras composições suas. Em 1962, após a saída de Palmeira da Chantecler, continuou como assistente artístico da direção.
Bandeireiro do Divino (com Alves Lima), gravado por Tonico e Tinoco, em 1964, foi um dos maiores sucessos da Chantecler nesse ano. Em 1965, Alberto Calçada gravou a valsa Mariazinha (com Palmeira).
Em 1965 Nísio e Nestor fizeram sucesso com Cigana (com Salvador dos Santos Dias). Pedro Bento e Zé da Estrada, no mesmo ano e nessa gravadora, lançaram com sucesso Meu Amigo (com Nísio). Até hoje tem mais de 200 composições gravadas.
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