Augusto Calheiros, cantor e compositor, nasceu em Maceió AL 5/6/1891 e faleceu no Rio de Janeiro RJ em 11/1/1956. Jovem ainda, foi para Recife PE, onde conheceu Luperce Miranda, tendo sido convidado a participar, como cantor, do grupo formado pelos irmãos Luperce (bandolim), João (bandolim) e Romualdo Miranda (violão), e mais os violonistas Manuel de Lima (que era cego) e João Frazão (Periquito). Por sugestão do historiador Mário Melo, o grupo passou a chamar- se Turunas da Mauricéia, numa alusão ao governador holandês do séc. XVII, Maurício de Nassau.
Foi logo apelidado de “A patativa do Norte”, pela sua voz afinadíssima e estilo peculiar de cantar, que o tornariam um dos cantores mais originais do seu tempo. Em janeiro de 1927, sem Luperce Miranda, os Turunas desembarcaram no Rio de Janeiro, com suas roupas sertanejas e chapéus de aba larga. Estrearam com muito sucesso no Teatro Lírico, em espetáculo patrocinado pelo jornal Correio da Manhã, cantando emboladas, cocos e outros ritmos ainda desconhecidos dos cariocas, apresentando-se depois, em várias ocasiões, na Rádio Clube. Como solista gravou canções sertanejas na Casa Edison, obtendo grande sucesso com os Turunas, no Carnaval de 1928, com a embolada Pinião, de autoria de Luperce Miranda, que não participou dessa gravação. No ano seguinte o grupo se desfez e o cantor passou a atuar individualmente.
Ainda em 1929 gravou na Odeon Valsa da saudade (Levino da Conceição) e Saudades do Rio Grande (Levino da Conceição e Nelson Paixão). Na Victor gravou Alma tupi (Jararaca) e Céu do Brasil (Henrique Vogeler e Jararaca), lançando em seguida diversos discos, como Revendo o passado (Freire Júnior), em 1933, e um de seus maiores êxitos, Chuá, chuá (Sá Pereira e Ari Pavão).
Em 1939 gravou a valsa Ave Maria (Erothides de Campos e Jonas Neves). Seis anos depois foi contratado pela Victor, gravando vários sucessos, como os sambas Senhor da floresta (1945) e Garoto da rua (1947) (René Bittencourt), a canção Caboclo vingador (Artur Goulart e José Colombo), as valsas Fatal desilusão (1947) (Meira e Marcial Mota) e Dúvida (Luiz Gonzaga), além das músicas de sua autoria Célia e Bela. No auge da popularidade, atuou ao lado de Durvalina Duarte, Jararaca, Ratinho e outros, na Casa de Caboclo, famosa companhia de espetáculos da Praça Tiradentes.
Compôs Adeus, Pilar e Pisa no chão devagar, por 1950, ano em que saiu da Victor e passou para a Todamérica, onde gravou seu último sucesso, Grande mágoa (Clóvis Santos), além de Meu dilema e Audiência divina, ambas de Guilherme de Brito, então lançado como compositor. Entre seus maiores êxitos estão ainda Na praia, Iolanda e Saudade do meu Norte, este em parceria com Artur Goulart.
Foi logo apelidado de “A patativa do Norte”, pela sua voz afinadíssima e estilo peculiar de cantar, que o tornariam um dos cantores mais originais do seu tempo. Em janeiro de 1927, sem Luperce Miranda, os Turunas desembarcaram no Rio de Janeiro, com suas roupas sertanejas e chapéus de aba larga. Estrearam com muito sucesso no Teatro Lírico, em espetáculo patrocinado pelo jornal Correio da Manhã, cantando emboladas, cocos e outros ritmos ainda desconhecidos dos cariocas, apresentando-se depois, em várias ocasiões, na Rádio Clube. Como solista gravou canções sertanejas na Casa Edison, obtendo grande sucesso com os Turunas, no Carnaval de 1928, com a embolada Pinião, de autoria de Luperce Miranda, que não participou dessa gravação. No ano seguinte o grupo se desfez e o cantor passou a atuar individualmente.
Ainda em 1929 gravou na Odeon Valsa da saudade (Levino da Conceição) e Saudades do Rio Grande (Levino da Conceição e Nelson Paixão). Na Victor gravou Alma tupi (Jararaca) e Céu do Brasil (Henrique Vogeler e Jararaca), lançando em seguida diversos discos, como Revendo o passado (Freire Júnior), em 1933, e um de seus maiores êxitos, Chuá, chuá (Sá Pereira e Ari Pavão).
Em 1939 gravou a valsa Ave Maria (Erothides de Campos e Jonas Neves). Seis anos depois foi contratado pela Victor, gravando vários sucessos, como os sambas Senhor da floresta (1945) e Garoto da rua (1947) (René Bittencourt), a canção Caboclo vingador (Artur Goulart e José Colombo), as valsas Fatal desilusão (1947) (Meira e Marcial Mota) e Dúvida (Luiz Gonzaga), além das músicas de sua autoria Célia e Bela. No auge da popularidade, atuou ao lado de Durvalina Duarte, Jararaca, Ratinho e outros, na Casa de Caboclo, famosa companhia de espetáculos da Praça Tiradentes.
Compôs Adeus, Pilar e Pisa no chão devagar, por 1950, ano em que saiu da Victor e passou para a Todamérica, onde gravou seu último sucesso, Grande mágoa (Clóvis Santos), além de Meu dilema e Audiência divina, ambas de Guilherme de Brito, então lançado como compositor. Entre seus maiores êxitos estão ainda Na praia, Iolanda e Saudade do meu Norte, este em parceria com Artur Goulart.
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