Melo Morais Filho (Alexandre José de Melo Morais Filho), poeta, cronista e folclorista, nasceu em Salvador (BA), em 23/02/1843 e faleceu no Rio de Janeiro (RJ), em 01/04/1919. Formou-se em medicina em Bruxelas, Bélgica, e revalidou o diploma no Rio de Janeiro em 1876. Diretor do Arquivo Municipal, aposentou-se em 1918. Colaborador de jornais e revistas, deixou grande bibliografia etnográfica e folclórica.
Foi o primeiro tradicionalista do seu tempo. encabeçando campanha pela valoriazação de festas, autos e bailes populares, muitos dos quais encenou. Publicou Cancioneiro dos ciganos, Rio de Janeiro, 1885; Ciganos no Brasil, Rio de Janeiro, 1886. Festas populares do Brasil, Rio de Janeiro, 1888, Festas do Natal, Rio de Janeiro, 1895; Cantares brasileiros: cancioneiro fluminense, 2 volumes, Rio de Janeiro, 1900; Festas e tradições populares no Brasil, nova edição, revista e aumentada, Rio de Janeiro, 1901 (3a. ed., revisão e notas de Luís da Câmara Cascudo, Rio de Janeiro, 1946); Serenatas e saraus (Coleção de autos populares, lundus, recitativos, modinhas, duetos, serenatas, barcarolas, etc.), 3 volumes, 1901-1902; Histórias e costumes, Rio de Janeiro, 1904; Fatos e memórias, Rio de Janeiro, 1904; Quadros e crônicas, Rio de Janeiro, s.d. O pai do grande poeta e compositor Vinícius de Moraes era sobrinho de Melo Moraes Filho.
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