terça-feira, 22 de maio de 2007

Luís Americano

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Luís Americano (Luís Americano Rego), instrumentista e compositor, nasceu em Aracaju SE, em 27/2/1900, e faleceu no Rio de Janeiro RJ, em 29/3/1960. Começou os estudos de clarineta aos 13 anos com o pai, Jorge Americano, mestre-de-banda em Aracaju. Ingressando no Exército, tornou-se músico do 20º Batalhão de Caçadores, sediado em Maceió AL. Transferido em 1921 para o Rio de Janeiro para servir no 3º Regimento de Infantaria, deu baixa no ano seguinte.
Já dominando o sax-alto e a clarineta, passou a atuar como músico profissional. Integrou diversas orquestras, entre as quais as de Justo Nieto, Raul Lipoff, Simon Bountman e Romeu Silva. No início da década de 1920 participou com destaque de gravações realizadas na Odeon, ainda pelo processo mecânico: Coração que bate, bate..., maxixe (Freire Júnior), gravado em 1922, traz no selo seu nome e do Grupo de Donga.
Em 1928 viajou para a Argentina, levado pelo norte-americano Gordon Stretton, baterista e chefe de orquestra, com quem trabalhou três meses. Integrou em seguida a orquestra do argentino Adolfo Carabelli, regressando em 1930 ao Rio de Janeiro, onde formou o conjunto de danças American Jazz, que gravou na Victor.
Em 1932 passou a integrar o Grupo da Guarda Velha e a partir do mesmo ano foi relançado pela Odeon, revelando-se nessa nova fase como grande compositor e um dos maiores clarinetistas brasileiros. São dessa época os lançamentos de É do que há, choro, e Lágrimas de virgem, valsa, ambos de sua autoria.
Em agosto de 1940 fez parte do grupo de músicos e compositores brasileiros escolhidos por Pixinguinha, a pedido do maestro Villa-Lobos, para realizarem gravações para o maestro Leopold Stokowski (1882—1976), que visitava o Brasil.
Além de atuar por muitos anos no teatro musicado e em dancings, participou como músico de estúdio das orquestras da Rádio Mayrink Veiga — de fins da década de 1930 ate 1950 — e da Rádio Nacional, de 1950 até a morte.

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