quarta-feira, 20 de junho de 2007

João Bosco

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João Bosco

Em 13 de julho de 1948 nasce João Bosco de Freitas Mucci na cidade de Ponte Nova, Minas Gerais. Em 1958, aos 12 anos, João Bosco, quem diria, só tinha ouvidos para o rock. Acabou formando uma banda para tocar Elvis e Little Richards. O nome do grupo, X Garey, significava a forma como eles achavam que se escrevia "She’s got it", título de uma música de Little Richards. Mas tudo não passava de brincadeira de adolescente.
Em 1962, decidido a se tornar um engenheiro, mudou-se para Ouro Preto. Nos intervalos das aulas, ia se enturmando com outros músicos, que acabaram lhe apresentando Tom Jobim, João Gilberto, Elis Regina, Baden Powell, Vinícius de Moraes e outros nomes do Dream Team da Bossa Nova. Não foi surpresa para ninguém quando, em 1967, Vinícius o convenceu de que seu negócio era mesmo a música.
Em 1971 conhece o letrista Aldir Blanc, com quem faria uma série de geniais parcerias ("Bala com bala", "De frente pro crime", "Kid Cavaquinho", "Caça à Raposa", "Falso Brilhante", "Rancho da goiabada").
No ano seguinte termina a faculdade e se radica no Rio de Janeiro, onde grava sua primeira música, "Agnus Sei" (parceria com Aldir) no lado B do Disco de Bolso lançado por "O Pasquim"que lançava "Águas de Março", de Tom Jobim. No Rio compõe muito com Aldir Blanc, e várias dessas parcerias se tornam clássicos atemporais na voz de Elis Regina, como "O mestre-sala dos mares", "Dois pra lá, dois pra cá " e "O bêbado e o equilibrista", que se torna um hino informal da anistia política.
Na década de 70 lança discos solos que o destacam como violonista virtuose, elogiado por ases como o inglês John McLaughin, e compositor. Nos anos 80 e 90, depois de encerrar sua parceria com Aldir Blanc, passa a atuar mais freqüentemente como cantor, e encontra outros parceiros como Capinam ("Papel marché", outro grande sucesso), Waly Salomão e Antônio Cícero ("Holofotes"), além do filho poeta, Francisco Bosco, com quem compôs as faixas do disco "As Mil e Uma Aldeias".
Em 1998 compôs a trilha para o balé "Benguelê", do Grupo Corpo, apresentado no Rio, São Paulo, Belo Horizonte e em festivais internacionais.
Algumas músicas

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