quinta-feira, 10 de maio de 2007

Sérgio Porto

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Sérgio Porto (Sérgio Marcus Rangel Porto), cronista, radialista e compositor, conhecido também como Stanislaw Ponte Preta, nasceu no Rio de Janeiro (RJ) em 11/1/1923 e faleceu na mesma cidade em 30/9/1968.
Iniciou carreira jornalística escrevendo para a revista Sombra, em 1949. Dois anos depois estava no jornal Diário Carioca, em 1953 na Tribuna de Imprensa e em 1954 na Última Hora, do Rio de Janeiro, onde, sob o pseudônimo de Stanislaw Ponte Preta, deu início às crônicas satíricas que lhe deram fama.
Escreveu em 1953 a Pequena história do jazz e no ano seguinte foi colaborador da Revista de Música Popular, fundada por seu tio Lúcio Rangel e Pérsio de Morais. Com Lúcio Rangel e o pintor Santa Rosa fundou a revista O Mundo Ilustrado.
Em 1956 escreveu com Nestor de Holanda TV para crer, e com Luís Iglésias, no ano seguinte, Quem comeu foi pai Adão, revistas teatrais encenadas com êxito. Escreveu shows musicais para boates, entre os quais o levado em 1964 na boate Zum-Zum, do Rio de Janeiro, com Araci de Almeida e Billy Blanco e apresentação dele próprio.
Como compositor destacou-se com o Samba do crioulo doido, gravado pelo Quarteto em Cy no LP Em Cy maior, em 1968, pela Elenco. O samba glosa a dificuldade dos compositores de escolas de samba quando obrigados a estudar a História do Brasil para compor os enredos dos desfiles. Suas crônicas começaram a ser reunidas em livro a partir de 1961, com Tia Zulmira e eu, culminando em 1966 com o Febeapá, festival de besteira que assola o país. Foi em certo momento, pela linguagem, estilo, temas e críticas, a encarnação da “alma carioca”.

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