Arnaldo Pescuma, tenor e compositor, nasceu em 29/1/1903, em São Paulo/SP, e faleceu na mesma cidade em 13/1/1968. Em 1920 participou, como tenor, de uma companhia de óperas, que se apresentou em Recife/PE e Aracaju/SE; em 1923 aparecia como cantor de operetas no Teatro Boa Vista, de São Paulo, e, durante dez anos, em outros locais.
Em 1933 viajou para o Rio de Janeiro/RJ e assinou um contrato de seis meses na Rádio Mayrink Veiga. No filme Alô, alô, Brasil (1935, co-direção de João de Barro e Alberto Ribeiro), cantou a marcha de sua autoria Muita gente tem falado de você, com o conjunto Os Quatro Diabos (que, com ele, passou a se chamar Os Cinco Diabos).
Em 1935 voltou a São Paulo como contratado da Rádio Difusora, e no ano seguinte foi para Buenos Aires, Argentina, contratado pela Radio Belgrano. Em 1937, já em São Paulo, fundou a escola de canto Apebar. Quatro anos depois voltou a cantar ópera no Teatro Municipal, de São Paulo, onde mais tarde seria diretor de cena.
Gravou vários discos, destacando-se os que fez em dupla com Januário de Oliveira, com seis músicas premiadas no Carnaval paulista, entre as quais duas marchas de muito sucesso: Mulatinha da caserna (Martinez Grau e Capitão Furtado) e Paulistinha querida (Ary Barroso).
Um comentário:
Gostei dq vi. O Arnaldo Pescuma nunca é apresentado, relembrado pelos historiadores musicais. Não ouvimos nenhuma referência sobre a importância que ele teve no cenário musical do Brasil. Uma pena. Os mais antigos (70,80, 90 anos) tem uma lembrança amorosa, respeitosa e saudosa do Arnaldo Pescuma. Precisamos falar mais do Arnaldo. Carlos Pescuma
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