quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Juanita Cavalcanti

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A cantora Juanita Cavalcanti atuou com certo destaque na década de 1950, pelas ondas da Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Foi uma das mais requisitadas para interpretar boleros e música latina em geral, então em grande moda e quase constantemente nas paradas de sucesso e, também, figurava entre as mais preferidas pelos grandes maestros nos programas noturnos da da emissora.

Em 1952, gravou pela Continental o baião Meu limão, meu limoeiro, do folclore brasileiro, com arranjos de Carolina Pereira e o samba Lamento de uma raça, de Manuel Coelho e Alfredo Godinho. No mesmo ano, gravou de Mário Albuquerque o samba Noite de carnaval, e de Mário Vieira e Guilherme Leite, a toada-baião Oi-lê, oi-lá.

Em 1953, gravou a buleria A lua enamorada, de Villajos, Durango e Bolaños, com versão de Juracy Rago, e o samba Tortura sem par, de Ricardo Rangel e Lupicínio Rodrigues. No mesmo ano, gravou o samba João Valentão, do compositor baiano Dorival Caymmi, e o baião Vaidoso, de Poli e Juracy Rago.

São de 1954 as gravações do baião Acordei cansado, de Euclides da Cunha e Arlindo Pinto, e do samba Esta indecisão, de Cláudio Passos e Juracy Rago. Em 1955, gravou as marchas Tanaka, de Beduíno e Moacir Braga, Pombinha branca, de J. M. Alves e Reinaldo Santos, e o bolero Confesso, de Scorza Neto, e pela Todamérica, a marcha Pau d'água, de Juracy Rago, e o samba O samba não pode parar, de João de Barro e Alcir Pires Vermelho.

Em 1956, gravou o rojão Chapa 13, de Rubem Melo, e o samba-choro Não convém, de Antônio Rago e João Pacífico.

Fonte: Dicionário Cravo Albin da Música Popular Brasileira.

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