Pedrinho Mattar (Pedro Mattar), instrumentista, nasceu em São Paulo SP em 19/08/1936 e faleceu em 07/02/2007, em Santos SP. Membro caçula de uma família de dez irmãos, quase todos ligados ao piano, começou a tocar aos oito anos de idade.
Sua primeira apresentação em público ocorreu em 1953, na União Cultural Brasil-Estados Unidos, de São Paulo, onde estudava, acompanhando os cantores nos song fests. No ano seguinte formou o Pedrinho Mattar Trio, que teve numerosas formações. Estudou piano clássico em 1956 com Helena Plant, na Escola Madalena Tagliaferro.
Três anos depois, realizou sua primeira excursão ao exterior, acompanhando a cantora Leny Eversong a Las Vegas, EUA, seguida em 1960 de uma tournée pelo Uruguai e Argentina, acompanhando Agostinho dos Santos. No mesmo ano, tocou no bar paulistano Baiúca e conheceu Claudete Soares, com quem trabalhou durante dez anos em shows e boates.
De 1960 a 1962, atuou em diversos shows de bossa nova em São Paulo e no Rio de Janeiro e fez a produção musical dos programas de televisão de Bibi Ferreira, atuando como solista ou acompanhando cantores convidados. Mais tarde, teve seu próprio programa na TV Excelsior, de São Paulo, Boa Tarde Gente, que durou cinco meses. No mesmo período, tocou na boate Juão Sebastião Bar, de São Paulo, acompanhando Claudete Soares, Taiguara, Marisa Gata Mansa e Chico Buarque, entre outros.
Ainda em 1962, viajou com Maysa para apresentações em Portugal e Espanha, e gravou seu primeiro LP, Pedrinho Mattar Trio, pela Farroupilha. Nos dois anos seguintes foram lançados Pedrinho Mattar Trio n°2 e Pedrinho Mattar Trio n°3, pelos quais recebeu o título de Melhor Solista do Ano em 1963 e 1964.
Tocou pela primeira vez no Teatro Municipal, de São Paulo, em 1965, com orquestra sinfônica dirigida por Diogo Pacheco, a Rhapsody in Blue, de George Gershwin (1 898—1937); no ano seguinte, gravou a composição pela RCA Victor e recebeu os prêmios de Melhor Disco e Melhor Solista do Ano.
Instalou-se no Rio de Janeiro de 1971 a 1974, onde participou de diversos shows, como o da boate Pujol, com Sandra Brea e Miele, com quem também excursionou por todo o Brasil, além de espetáculos em teatro, como Fica combinado assim, com Claudete Soares e Agildo Ribeiro, no Teatro Princesa Isabel (1971), e Misto quente (1972).
Em 1971 gravou o LP Um show de Mattar, na Copacabana. Três anos depois, excursionou com Raul Solnado pela Venezuela e com Cauby Peixoto pela Argentina.
Paralelamente a suas atuações na música popular, dedicou-se também à música clássica: apresentou-se com a Orquestra Sinfônica Nacional em várias oportunidades, participou dos Concertos para a Juventude, da Rádio MEC, em 1972, e em 1979 realizou show nas escadarias do Teatro Municipal de São Paulo, reunindo grande número de espectadores.
Na década de 1990 continou tocando na noite de São Paulo, apresentando programas em televisão, como o Pianíssimo, da Rede Vida, e realizando shows no exterior.
CDs: Pianomania, 1996, RGE 8506-2; As 20 preferidas, 1997, RGE 5553-2.
Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Folha - PubliFolha.
domingo, 30 de dezembro de 2007
Pedrinho Mattar
english mobilePostado por cifrantiga às 23:18
Marcadores: instrumentista, pedrinho mattar, pianista
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