Chegando ao Brasil com a família real portuguesa, no início do século XIX, a valsa de salão popularizou-se, passando a ser um gênero de execução obrigatória em bailes, confeitarias e retretas. Na virada do século, adotada pelos conjuntos de choro, tornou-se seresteira, influenciando a tradicional modinha, que tomou ritmo ternário.
Um bom exemplo de valsa de nossa belle époque é a elegante "Subindo ao Céu" (clique para ouvir o midi) , obra prima do pianista Aristides Manuel Borges (1884-1946), que resiste ao tempo permanecendo no repertório de nossos instrumentistas. Uma prova disso é a sua discografia que, além de pianistas como Arthur Moreira Lima, Antônio Adolfo e Mário de Azevedo, inclui flautistas (Altamiro Carrilho, Dante Santoro), acordeonistas (Luiz Gonzaga), bandolinistas (Jacó) e violonistas (Dilermando Reis, Édson José Alves). Composta no formato A-B-A-C-A, "Subindo ao Céu" proporciona certa liberdade rítmica de interpretação, o que lhe acrescenta um especial encanto.
Um bom exemplo de valsa de nossa belle époque é a elegante "Subindo ao Céu" (clique para ouvir o midi) , obra prima do pianista Aristides Manuel Borges (1884-1946), que resiste ao tempo permanecendo no repertório de nossos instrumentistas. Uma prova disso é a sua discografia que, além de pianistas como Arthur Moreira Lima, Antônio Adolfo e Mário de Azevedo, inclui flautistas (Altamiro Carrilho, Dante Santoro), acordeonistas (Luiz Gonzaga), bandolinistas (Jacó) e violonistas (Dilermando Reis, Édson José Alves). Composta no formato A-B-A-C-A, "Subindo ao Céu" proporciona certa liberdade rítmica de interpretação, o que lhe acrescenta um especial encanto.
Fonte: A Canção no Tempo - Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello - Editora 34
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