Corso carnavalesco, ou simplesmente corso, é o nome que os passeios das sociedades carnavalescas do século XIX adquiriram no início do século XX, no Rio de Janeiro, após uma tentativa de se reproduzir do país as batalhas de flores características dos carnavais mais sofisticados da virada do século, como, por exemplo, o da cidade de Nice, no sul da França (Foto de Augusto Malta, sem data).
A brincadeira consistia no desfile de carruagens enfeitadas – e, posteriormente, de automóveis sem capota –, repletos de foliões que percorriam o eixo Avenida Central-Avenida Beira-Mar.
Ao se cruzarem, os ocupantes dos veículos (geralmente grupos fantasiados) lançavam uns nos outros, confetes, serpentinas e esguichos de lança-perfume.
Por sua própria natureza, o corso era uma brincadeira exclusiva das elites, que possuíam carros ou que podiam pagar seu aluguel nos dias de carnaval.
O corso era o mais difundido evento do carnaval carioca na primeira década do século XX, ocupando todo eixo carnavalesco durante os três dias de folia e abrindo espaço somente (e mesmo assim em horários predeterminados) para os grupos populares (chamados genericamente de ranchos) na noite de segunda-feira e para as Grandes Sociedades, na noite de terça-feira gorda.
Os grandes centros urbanos brasileiros rapidamente aderiram à moda surgida na capital e passaram a apresentar corsos em suas principais artérias durante o carnaval.
Uma importante divulgação do corso aconteceu durante o carnaval de 1907, quando as filhas do então presidente Afonso Pena, fizeram um passeio no automóvel presidencial, pela Avenida Beira-Mar, no Rio de Janeiro.
Segundo Eneida de Moraes, autora do livro História do Carnaval Carioca, a popularização dos automóveis afastou os foliões das classes alta e média, e nos anos 40, o corso acabaria desaparecendo de vez.
Felipe Ferreira, em seu O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro, sugere que o surgimento de bailes exclusivos para elite (como o famoso Baile do Municipal) após a organização do carnaval carioca em 1932, teve papel determinante na decadência do corso.
É também chamado de Corso a tradicional guerra de frutas entre a Escola Politécnica da USP e a Escola Paulista de Medicina, ambas da cidade de São Paulo. O evento dá-se durante o período do PauliPoli, cinqüentenária competição atlética entre os alunos de ambas escolas. A "batalha" se dá atualmente na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, e frutas, verduras e legumes, de preferência podres, são a munição dessa guerra, um pouco indigesta.
Fonte: Wikipédia.
A brincadeira consistia no desfile de carruagens enfeitadas – e, posteriormente, de automóveis sem capota –, repletos de foliões que percorriam o eixo Avenida Central-Avenida Beira-Mar.
Ao se cruzarem, os ocupantes dos veículos (geralmente grupos fantasiados) lançavam uns nos outros, confetes, serpentinas e esguichos de lança-perfume.
Por sua própria natureza, o corso era uma brincadeira exclusiva das elites, que possuíam carros ou que podiam pagar seu aluguel nos dias de carnaval.
O corso era o mais difundido evento do carnaval carioca na primeira década do século XX, ocupando todo eixo carnavalesco durante os três dias de folia e abrindo espaço somente (e mesmo assim em horários predeterminados) para os grupos populares (chamados genericamente de ranchos) na noite de segunda-feira e para as Grandes Sociedades, na noite de terça-feira gorda.
Os grandes centros urbanos brasileiros rapidamente aderiram à moda surgida na capital e passaram a apresentar corsos em suas principais artérias durante o carnaval.
Uma importante divulgação do corso aconteceu durante o carnaval de 1907, quando as filhas do então presidente Afonso Pena, fizeram um passeio no automóvel presidencial, pela Avenida Beira-Mar, no Rio de Janeiro.
Segundo Eneida de Moraes, autora do livro História do Carnaval Carioca, a popularização dos automóveis afastou os foliões das classes alta e média, e nos anos 40, o corso acabaria desaparecendo de vez.
Felipe Ferreira, em seu O Livro de Ouro do Carnaval Brasileiro, sugere que o surgimento de bailes exclusivos para elite (como o famoso Baile do Municipal) após a organização do carnaval carioca em 1932, teve papel determinante na decadência do corso.
É também chamado de Corso a tradicional guerra de frutas entre a Escola Politécnica da USP e a Escola Paulista de Medicina, ambas da cidade de São Paulo. O evento dá-se durante o período do PauliPoli, cinqüentenária competição atlética entre os alunos de ambas escolas. A "batalha" se dá atualmente na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do Pacaembu, e frutas, verduras e legumes, de preferência podres, são a munição dessa guerra, um pouco indigesta.
Fonte: Wikipédia.
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