Klécius Pennafort Caldas, compositor, nasceu no Rio de Janeiro RJ em 6/5/1919. Nascido no bairro de Lins de Vasconcelos, estudou no Colégio Pedro II e na Academia Militar do Realengo, chegando ao posto de coronel do Exército.
Começou a compor em meados da década de 1940, quase por acaso: no mesmo edifício residia seu colega de farda Armando Cavalcanti, que o convidou para parceiro. Os dois fizeram juntos uma série de composições, a partir de O velho bar, lançada por Francisco Alves num programa na Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, e gravada na Continental muito mais tarde por Helena de Lima, no início de sua carreira.
De autoria da dupla, Dick Farney gravou Somos dois (1948) e Francisco Alves, Palavras amigas (1949). Na época de maior sucesso da música nordestina, os dois fizeram várias composições no gênero, como Sertão de Jequié e Boiadeiro, gravadas respectivamente por Dalva de Oliveira e Luiz Gonzaga, que transformou essa última composição em prefixo de suas apresentações.
A dupla é responsável também por vários sucessos de Carnaval: Marcha do gago, gravada em 1950 por Oscarito, por sugestão de David Nasser (e que abriu o caminho para que outros cômicos, vedetes e animadores lançassem discos carnavalescos); Papai Adão (1951), Maria Candelária (1952), gravadas por Blecaute; Máscara da face (1953), gravada por Dircinha Batista; Piada de salão, primeira colocada no concurso do ano de 1954, Maria Escandalosa (1955), gravadas por Blecaute. Outros êxitos foram as músicas de meio de ano, como Neste mesmo lugar, samba de 1956, e Sua majestade, o neném, balada gravada em 1960.
Na década de 1960, a dupla continuou produzindo destaques de Carnaval: A letra jota (1961 ), A lua é dos namorados (com um terceiro parceiro, Brasinha, 1961), Marcha do paredão (1962), O último a saber (1963), A lua é camarada (1963) e Casa de sapé (1965).
Fez parcerias também com Francisco Alves, Luís Antônio, Hélio Mateus, Rutinaldo, Herivelto Martins, Vítor Freire e Dick Farney. Em 1994 publicou o livro Pelas esquinas do Rio - Tempos idos e jamais esquecidos, Editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro.
Algumas músicas
Começou a compor em meados da década de 1940, quase por acaso: no mesmo edifício residia seu colega de farda Armando Cavalcanti, que o convidou para parceiro. Os dois fizeram juntos uma série de composições, a partir de O velho bar, lançada por Francisco Alves num programa na Rádio Nacional, do Rio de Janeiro, e gravada na Continental muito mais tarde por Helena de Lima, no início de sua carreira.
De autoria da dupla, Dick Farney gravou Somos dois (1948) e Francisco Alves, Palavras amigas (1949). Na época de maior sucesso da música nordestina, os dois fizeram várias composições no gênero, como Sertão de Jequié e Boiadeiro, gravadas respectivamente por Dalva de Oliveira e Luiz Gonzaga, que transformou essa última composição em prefixo de suas apresentações.
A dupla é responsável também por vários sucessos de Carnaval: Marcha do gago, gravada em 1950 por Oscarito, por sugestão de David Nasser (e que abriu o caminho para que outros cômicos, vedetes e animadores lançassem discos carnavalescos); Papai Adão (1951), Maria Candelária (1952), gravadas por Blecaute; Máscara da face (1953), gravada por Dircinha Batista; Piada de salão, primeira colocada no concurso do ano de 1954, Maria Escandalosa (1955), gravadas por Blecaute. Outros êxitos foram as músicas de meio de ano, como Neste mesmo lugar, samba de 1956, e Sua majestade, o neném, balada gravada em 1960.
Na década de 1960, a dupla continuou produzindo destaques de Carnaval: A letra jota (1961 ), A lua é dos namorados (com um terceiro parceiro, Brasinha, 1961), Marcha do paredão (1962), O último a saber (1963), A lua é camarada (1963) e Casa de sapé (1965).
Fez parcerias também com Francisco Alves, Luís Antônio, Hélio Mateus, Rutinaldo, Herivelto Martins, Vítor Freire e Dick Farney. Em 1994 publicou o livro Pelas esquinas do Rio - Tempos idos e jamais esquecidos, Editora Civilização Brasileira, Rio de Janeiro.
Algumas músicas
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