sexta-feira, 11 de março de 2011

Picolino da Portela

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Picolino da Portela (Claudemiro José Rodrigues), compositor, cantor e instrumentista, nasceu no Rio de Janeiro RJ, em 13/5/1930. Começou a compor aos 16 anos para o bloco Unidos da Tamarineira, do subúrbio de Osvaldo Cruz, onde ficou de 1945 a 1946.

Entrou para o G.R.E.S. da Portela em 1950, com Candeia e Valdir 59. Os três passaram a integrar a ala dos impossíveis, então presidida pelo compositor Wanderley, e se apresentaram em 1955-1956 no Clube High-Life com a Orquestra Tabajara e a do maestro Cipó. Fundou mais tarde a ala dos malabaristas, que liderou por cinco anos. Transferiu-se depois para a ala dos compositores, da qual foi presidente por dois anos. 

Participou ainda do conjunto Os Mensageiros do Samba, liderado por Candeia, com quem chegou a gravar um LP na Philips, em que foram incluídas duas músicas de sua autoria, Lenço branco e Se eu conseguir (com Casquinha). Formou o Trio ABC, com Noca da Portela e Colombo, que participou de vários espetáculos de samba e alguns festivais. 

Compôs dois sambas-enredo da Portela, o Samba do gigante (com Valdir 59), feito em homenagem ao IV Centenário de São Paulo SP (1954) e Legados de D. João VI (com Candeia e Valdir 59), em 1957. 

Classificou-se em primeiro lugar no Concurso de Carnaval do Teatro Municipal, do Rio de Janeiro, em 1969, com Chorei, sofri, penei (com Noca da Portela). 

É autor ainda de Atrás do meu caminho, gravado por Elizeth Cardoso, e Portela querida (com Noca da Portela e Colombo), gravado por Elza Soares. Com estes dois parceiros compôs também A dor que vem do Brás, lançado por Eliana Pittman, a mesma cantora que gravou Tô chegando, já cheguei (com Caipira). Entre outras músicas, lançou ainda Puxa, que luxo, gravado por Luiz Ayrão. Ritmista, apresentou-se em clubes, churrascarias e rodas de samba do Rio de Janeiro, sendo também funcionário aposentado do Departamento Nacional de Portos e Vias Navegáveis.

Obras 

Atrás do meu caminho, s.d.; Chorei, sofri, penei (c/Noca da Portela), 1969; A dor que vem do Brás (c/Noca da Portela e Colombo), s.d.; Legados de D. João VI (c/Candeia e Valdir 59) samba-enredo, 1957; Lenço branco, s.d.; Portela querida (c/Noca da Portela e Colombo), 1968; Puxa, que luxo, s.d.; Samba do gigante (c/Valdir 59), samba-enredo, 1954; Se eu conseguir (C/Casquinha), s.d.; Tô chegando, já cheguei (c/Caipira), s.d. 

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora.

3 comentários:

blogger disse...

Picolino da portela ,Que saudades tenho de ti meu querido Avô.eu tenho Orgulho de ter o sangue desse homem em minhas veias......

blogger disse...

Que orgulho ter o sangue desse homem correndo em minhas veias!!!!!!!!!!!! (saudades tenho de ti meu Avô)descansse em paz!...

Jose disse...

Nos anos 60/70 morava no Rio e ouvia muito a música "Puxa! que luxo". Falando com um amigo ele lembrou a letra desta música e falou que gostaria muito de conseguir essa canção para sua coleção.
Após várias buscas na internet e no mercado local - atualmente moro em Fortaleza (CE), não consegui.
COMO FAÇO PARA CONSEGUIR ESSA MÚSICA QUE FOI GRAVADA POR PICOLINO E LUIZ AYRÃO?
f.j.sobreira@bol.com.br