quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Osny Silva

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Osny Silva (Osni Rufino da Silva Gomes), cantor, nasceu em São Paulo, SP, em 21/10/1919, e faleceu em Praia Grande, SP, em 20/07/1995. Filho único de motorista particular e governanta, fez o curso ginasial no Liceu Coração de Jesus, em São Paulo, participando do coral Canarinhos Liceanos. Aprendeu piano e violino com professora particular.

Começou como operador de rádio na Educadora Paulista (hoje Gazeta). Tentou ser cantor, mas foi reprovado, junto com Nelson Gonçalves, em teste de outra emissora. Teve nova oportunidade quando substituiu um cantor que adoecera. Em 1940 assinou contrato com a Radio Tupi de São Paulo.

Em 1943, o maestro Spártaco Rossi teve a idéia de regravar Alza Manolita, ou Manolita, subtítulo As cartas não mentem jamais, valsa de Leo Daniderff, que nos anos de 1910 tinha tido uma versão brasileira muito conhecida de Eduardo das Neves. Foi ele o escolhido e com esse disco de estréia na Columbia, lançado no mesmo ano, alcançou impressionante êxito nacional, com 80 mil cópias vendidas.

Na Columbia (depois Continental), gravou mais três discos até 1945. Ganhou o Prêmio Roquete Pinto de melhor cantor internacional em 1951 e 1953. Gravou na Odeon em 1953, tendo, no primeiro disco, relançado dois sucessos internacionais: Bandolins ao luar (Green, versão de Lourival Faissal) e Violino cigano (Bixio, Cherubini, versão de Alberto Ribeiro). Nesse ano também gravou a canção Catari, Catari (Cardillo, Cordoferro, versão de Ariovaldo Pires). Ao mesmo tempo, gravou músicas brasileiras, como as canções Funeral de um rei nagô (Hekel Tavares) e Banzo (Hekel Tavares e Murilo Araújo).

Em 1955 lançou o jongo Navio negreiro (Sá Róris, J. Piedade e Alcir Pires Vermelho) e o samba Tudo isto é samba (Luis Iglésias e Osvaldo Borba). No mesmo ano, criou a marcha Campeão dos campeões (Lauro D’Ávila), mais conhecido como o hino do S. C. Corinthians.

Cantor romântico por excelência, gravou os LPs Osni Silva canta melodias famosas (1953) e Canta, América (1955), ambos na Odeon. Aposentou-se em 1973.

Fonte: Enciclopédia da Música Brasileira - Art Editora e Publifolha.

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