Nestor de Holanda (Nestor de Hollanda Cavalcanti Neto) nasceu a 1º de dezembro de 1921, em Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Seu pai, Nestor de Hollanda Cavalcanti Filho, era farmacêutico. Sua mãe, Maria de Lourdes Galhardo de Hollanda Cavalcanti, era médica, filha de Estevão Galhardo, calabrês, e de Joana de Queiroz Galhardo, napolitana.
Fez seus estudos no Recife. Cedo ingressou no jornalismo. Ainda no ginásio, dirigiu o semanário A Fama, por qual acabou sendo preso e proibido por motivos políticos. Sua primeira função: aprendiz de suplente de revisor. E trabalhou na Gazeta do Recife, Jornal Pequeno, Jornal do Comércio e Diário da Manhã.
Aos 17 anos, fez parte de um grupo de jovens que se iniciavam na imprensa e nas letras. O grupo fundou a editora Geração, através da qual Nestor publicou livro de poemas, Fontes Luminosas. Faziam parte de Geração: Guerra de Holanda, Paulo Cavalcanti, Mário Souto Mayor, Sousa Leão Neto, Raul Teixeira, Aristóteles Soares, Dagoberto Pires e outros.
Contando com o estímulo de Valdemar de Oliveira, o grande realizador do teatro pernambucano, Nestor escreveu a comédia-histórica Nassau, que obteve êxito marcante, inclusive através da Rádio Clube de Pernambuco, quando transmitida por iniciativa de Luiz Maranhão. E produziu várias outras comédias.
Também na música popular, em diversas ocasiões marcou tentos no famoso carnaval pernambucano, destacando-se os frevos-canções Fala, Pierrô, com Levino Ferreira, Barafunda, com Ernani Reis, O Frevo é assim, com Nelson Ferreira, e Não deixe a minha companhia, com João Valença, um dos Irmãos Valença, autores de O teu cabelo não nega, marcha adaptada por Lamartine Babo para o carnaval carioca.
Em 1941, foi para o Rio de Janeiro onde foi redator de A Cena Muda, Revista da Semana, Brasilidade, Vida, Deca, e das rádios Vera Cruz, Transmissora e Educadora. Convocado para o Exército, esteve em operações de guerra e chegou a sargento. Ganhou aí o apelido de Sargento Iolando (por que os recrutas confundiam seu Holanda com Iolanda).
Voltou à vida civil, depois da Guerra. Trabalhou em diversos jornais: Folha Carioca, Democracia, O Imparcial, A Noite, Folha do Rio, Shopping News, Diário Carioca, Última Hora e Diário de Notícias. Nas revistas: Manchete, A Noite Ilustrada e Carioca. Estações de Rádio: Clube Fluminense, Cruzeiro do Sul, Clube do Brasil , Globo, Nacional e Ministério da Educação e Cultura. Emissoras de televisão: Continental, Excelsior e Rio.
Escreveu muito para teatro, desde revistas como A Bomba da Paz, Está em Todas, TV para Crer e Terra do Samba, a comédias como Um Homem Mau e A Bruxa. Produziu mais de uma centena de composições populares, como Quem Foi? , Seu Nome Não é Maria, Xém-ém-ém ( que figurou na trilha sonora de um filme de Walt Disney ), Periquito da Madame, Último Beijo, Muito Agradecido, Eu Sei que Ele Chora, Meu Mundo é Você, e fez parcerias com Ary Barroso, Ismael Neto, Haroldo Lobo (a marcha Dança chinesa, de 1953), Jorge Tavares, Valzinho, Luiz Gonzaga e outros. Foi um dos fundadores da SBACEM, foi fundador da SADEMBRA e filiado à Sociedade Brasileira de Autores Teatrais e à Associação Brasileira de Imprensa.
Graças a seu estilo leve, bem-humorado, de marcante penetração popular, figurou entre os escritores que mais venderam no Brasil, e esteve entre os mais traduzidos. Livros seus, como Diálogo Brasil-URSS, O Mundo Vermelho, Sossego - Rua da Revolução, Jangadeiros, A Ignorância ao Alcance de Todos, Itinerário da Paisagem Carioca, Telhado de Vidro e outros figuram entre os recordistas de venda, alguns com edições sucessivas, sendo que o último lhe rendeu o título de Cidadão Carioca, por decisão da Assembléia Legislativa do Estado da Guanabara.
Nestor de Holanda foi casado, desde 1947, com dona Kezia Alves de Hollanda Cavalcanti. E o casal teve dois filhos, o compositor Nestor de Hollanda Cavalcanti e Maria Marta.
Faleceu no Rio de Janeiro em 14 de novembro de 1970.
Fonte: Nestor de Holanda ( samba & choro).
Fez seus estudos no Recife. Cedo ingressou no jornalismo. Ainda no ginásio, dirigiu o semanário A Fama, por qual acabou sendo preso e proibido por motivos políticos. Sua primeira função: aprendiz de suplente de revisor. E trabalhou na Gazeta do Recife, Jornal Pequeno, Jornal do Comércio e Diário da Manhã.
Aos 17 anos, fez parte de um grupo de jovens que se iniciavam na imprensa e nas letras. O grupo fundou a editora Geração, através da qual Nestor publicou livro de poemas, Fontes Luminosas. Faziam parte de Geração: Guerra de Holanda, Paulo Cavalcanti, Mário Souto Mayor, Sousa Leão Neto, Raul Teixeira, Aristóteles Soares, Dagoberto Pires e outros.
Contando com o estímulo de Valdemar de Oliveira, o grande realizador do teatro pernambucano, Nestor escreveu a comédia-histórica Nassau, que obteve êxito marcante, inclusive através da Rádio Clube de Pernambuco, quando transmitida por iniciativa de Luiz Maranhão. E produziu várias outras comédias.
Também na música popular, em diversas ocasiões marcou tentos no famoso carnaval pernambucano, destacando-se os frevos-canções Fala, Pierrô, com Levino Ferreira, Barafunda, com Ernani Reis, O Frevo é assim, com Nelson Ferreira, e Não deixe a minha companhia, com João Valença, um dos Irmãos Valença, autores de O teu cabelo não nega, marcha adaptada por Lamartine Babo para o carnaval carioca.
Em 1941, foi para o Rio de Janeiro onde foi redator de A Cena Muda, Revista da Semana, Brasilidade, Vida, Deca, e das rádios Vera Cruz, Transmissora e Educadora. Convocado para o Exército, esteve em operações de guerra e chegou a sargento. Ganhou aí o apelido de Sargento Iolando (por que os recrutas confundiam seu Holanda com Iolanda).
Voltou à vida civil, depois da Guerra. Trabalhou em diversos jornais: Folha Carioca, Democracia, O Imparcial, A Noite, Folha do Rio, Shopping News, Diário Carioca, Última Hora e Diário de Notícias. Nas revistas: Manchete, A Noite Ilustrada e Carioca. Estações de Rádio: Clube Fluminense, Cruzeiro do Sul, Clube do Brasil , Globo, Nacional e Ministério da Educação e Cultura. Emissoras de televisão: Continental, Excelsior e Rio.
Escreveu muito para teatro, desde revistas como A Bomba da Paz, Está em Todas, TV para Crer e Terra do Samba, a comédias como Um Homem Mau e A Bruxa. Produziu mais de uma centena de composições populares, como Quem Foi? , Seu Nome Não é Maria, Xém-ém-ém ( que figurou na trilha sonora de um filme de Walt Disney ), Periquito da Madame, Último Beijo, Muito Agradecido, Eu Sei que Ele Chora, Meu Mundo é Você, e fez parcerias com Ary Barroso, Ismael Neto, Haroldo Lobo (a marcha Dança chinesa, de 1953), Jorge Tavares, Valzinho, Luiz Gonzaga e outros. Foi um dos fundadores da SBACEM, foi fundador da SADEMBRA e filiado à Sociedade Brasileira de Autores Teatrais e à Associação Brasileira de Imprensa.
Graças a seu estilo leve, bem-humorado, de marcante penetração popular, figurou entre os escritores que mais venderam no Brasil, e esteve entre os mais traduzidos. Livros seus, como Diálogo Brasil-URSS, O Mundo Vermelho, Sossego - Rua da Revolução, Jangadeiros, A Ignorância ao Alcance de Todos, Itinerário da Paisagem Carioca, Telhado de Vidro e outros figuram entre os recordistas de venda, alguns com edições sucessivas, sendo que o último lhe rendeu o título de Cidadão Carioca, por decisão da Assembléia Legislativa do Estado da Guanabara.
Nestor de Holanda foi casado, desde 1947, com dona Kezia Alves de Hollanda Cavalcanti. E o casal teve dois filhos, o compositor Nestor de Hollanda Cavalcanti e Maria Marta.
Faleceu no Rio de Janeiro em 14 de novembro de 1970.
Fonte: Nestor de Holanda ( samba & choro).
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